Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
Economista, conselheira efetiva do Corecon-CE, especialista em gestão pública e consultoria empresarial. Presidente do Idese (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Empreendedorismo) e professora universitária
A partir de 2010, alguns cargos chefes de economistas das principais organizações internacionais eram ocupadas por mulheres: Gita Gopinath no Fundo Monetário Internacional (FMI), Pinelopi Goldberg no Banco Mundial, Laurense Boone na OCDE , dentre outras.
Isso comprova que as restrições que existiam à participação profissional feminina, especificamente no campo econômico, seriam algo do passado.
E no Brasil, podemos citar as economistas: Maria da Conceição Tavares, Zélia Cardoso de Melo e Dilma Rousseff, a única presidente mulher até hoje no nosso país.
Apesar de todos esses avanços, ainda existem profundas e estruturais reflexões sobre a relação entre a mulher e a economia. Por um lado mais mulheres se inserindo em posições de destaque, mas por outro lado os rendimentos são menores do que os dos homens, além da mulher acumular dupla jornada de atividades. Podemos citar o trabalho doméstico e de cuidados pessoais que não é remunerado.
Existem ainda alguns desafios a serem superados: mais empregos femininos vulneráveis, desregulamentação de mecanismos de proteção às mulheres, retirada de políticas de auxílio aos cuidados às crianças e idosos, ampliando a carga de responsabilidade das mulheres para além do trabalho remunerado. O mundo econômico ainda é predominantemente, masculino.
Um ponto importante a relatar é a educação das mulheres começa a se ampliar em todos os níveis educacionais. Isso aconteceu em função das transformações culturais e sociais. Um aumento no nível de escolaridade das mulheres, na década de 1980, fez com elas se tornassem a maioria no ensino superior.
A baixa presença feminina fez com que alguns temas na economia sejam pouco estudados e que determinadas concepções econômicas tenham um viés predominantemente decorrente da maior participação masculina.
Alguns estudos relatam que as mulheres estão mais preocupadas com as questões ambientais como taxas para reduzir a emissão de dióxido de carbono, para promover a energia renovável, para banir a produção com sementes transgênicas. Enquanto os homens priorizam soluções no mercado financeiro.
Há uma necessidade de se realizar uma reflexão crítica com objetivo de ampliar a equidade entre homens e mulheres, com o propósito de tornar a ciência econômica ainda mais rica e propositiva.
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