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Possibilidade de candidatura própria causa mal-estar no PL
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Possibilidade de candidatura própria causa mal-estar no PL

"Isso está bem claro e é lamentável, mas ainda temos tempo pela frente e creio que muita coisa ainda vai acontecer", avaliou a parlamentar
Tipo Notícia
SILVANA Oliveira deputada estadual (Foto: Paulo Rocha/ALCE)
Foto: Paulo Rocha/ALCE SILVANA Oliveira deputada estadual

Uma das aliadas do presidente Jair Bolsonaro no Ceará, a deputada estadual Silvana Oliveira (PL) se queixa de que o partido possa lançar nome próprio ao Governo, fragilizando a oposição no estado. Para ela, “essa atitude só favorece o grupo de situação”.

“Isso está bem claro e é lamentável, mas ainda temos tempo pela frente e creio que muita coisa ainda vai acontecer”, avaliou a parlamentar.

Silvana considera, porém, que prefere “crer que não acontecerá (candidatura), pois o próprio Valdemar (da Costa Neto) nos disse que o apoio seria para o capitão”.

A deputada, no entanto, ressalva: “Mas se foi o Acilon que cogitou, de fato pode acontecer. Eles são muito afinados”.

Mais cedo nesta terça-feira, 1º/3, Capitão Wagner (Pros) evitou comentar potencial candidatura própria do PL, partido com o qual espera contar já no primeiro turno na disputa pela sucessão do governador Camilo Santana (PT).

“Não sei se essa articulação é fato ou especulação. Prefiro conversar primeiro para não falar algo e ser mal interpretado”, declarou à coluna o pré–candidato, que está em Israel, de onde retorna na próxima sexta-feira, 4.

Três fontes diferentes confirmaram ao O POVO que o assunto vem sendo discutido nos diretórios local e nacional do PL: o vereador Pedro Matos (Pros), o deputado federal Júnior Mano (PL) e o próprio Acilon.

Procurado, Raimundo Gomes de Matos (PSDB) ainda não se manifestou sobre o tema. À coluna, o filho Pedro, que deve mudar para o PL com o pai durante a janela partidária (3 de março a 3 de abril), afirmou que a ida para a sigla de Bolsonaro prevê oportunidade de Raimundo concorrer seja a governador, seja a senador.

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