Juliana Matos Brito é formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Trabalha no O POVO há 20 anos. Atuou como repórter e editora do núcleo Cotidiano, que reunia as áreas de Ceará, Fortaleza, Ciência & Saúde e Esportes. Também foi editora de Audiência e Convergência do Grupo de Comunicação O POVO e editora-executiva do Digital e da editoria de Cidades. Tem especialização em Jornalismo Científico e é mestranda em Ciências da Informação, ambos pela UFC.
Após celebrarmos o Dia da Liberdade da Imprensa e depois de alguns casos destacando a importância da liberdade de expressão, é preciso entender a importância desses direitos para a democracia
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), uma entidade que congrega jornalistas de todo o mundo, alertou sobre o risco de ampliação da desinformação no Twitter após a rede ser adquirida por uma pessoa só. "Ameaça o pluralismo e a liberdade de imprensa, e cria um terreno fértil para a desinformação", destacou a entidade. Liberdade de imprensa que teve seu dia celebrado no último 3 de maio e destacado em editorial do O POVO. A diretora de Jornalismo do grupo de Comunicação O POVO, Ana Naddaf, relaciona a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão como primordiais para a sociedade democrática e plural. "O POVO, como um veículo de comunicação, precisa garantir este bem social para os seus leitores como forma de propiciar o debate, a troca de conhecimento entre as pessoas, para que estas possam insurgir contra erros, tolher possíveis abusos do poder público. E para nós, como agentes de comunicação, também é um dever garantir a veracidade e a precisão das informações veiculadas, respeitar os direitos das pessoas e fontes, promover a inclusão, bem como praticar o código de ética dos jornalistas".
É imperativo entender que há um limite para liberdade de expressão, algo muito caro para a democracia e para os jornalistas de forma específica. Logo, é preciso atenção para todos os aspectos, antes de defender essa liberdade como algo ilimitado. Liberdade de expressão e de imprensa são questões cruciais para a democracia e devem ser tratadas de forma responsável e não como oba-oba a partir de visões restritas sobre o tema ou mesmo para benefício particular.
Notícias importantes
No comentário que envio diariamente para a Redação, tratei sobre a ausência de matérias sobre a Covid-19 e a possibilidade de aumento de casos no Ceará como vem acontecendo em SP, além de uma reportagem mais robusta sobre a situação dos yanomamis, algo que precisa ser noticiado por conta da violência contra os indígenas. A editora Domitila Andrade destacou que o impresso publicou, no último dia 29, uma matéria na Farol, com a ministra Carmen Lúcia cobrando a apuração do caso. "No domingo passado, um dos assuntos dos artigos da Farol foi sobre esse caso. Na segunda mesmo, na nossa reunião, eu propus e foi feito para ser publicada neste domingo, uma entrevista com alguma autoridade indígena que pudesse explicar o quão grave é esse episódio. E também acho que deveríamos nos aprofundar", comenta. É um caso grave que deve ter o nosso olhar. Na última sexta-feira, dia 6, o portal publicou a matéria "Indígenas yanomami são localizados longe de comunidade, diz liderança", com mais informação sobre o caso.
Em relação à Covid-19, após alguns dias sem informação sobre a pandemia, a reportagem principal da edição impressa da sexta-feira, 6, foi justamente sobre o aumento de casos no Estado após o fim da terceira onda. Um material bem completo que trouxe para o leitor um alerta importante: a pandemia ainda não acabou e precisamos estar atentos. A editora-chefe de Cotidiano, Tânia Alves explicou: "Os casos de Covid-19 estão com tendência de crescimento, como mostrou a reportagem publicada na edição de sexta-feira, 6. ("Positividade de exames de Covid-19 no Ceará chega a maior número após fim da 3ª onda"). Vamos continuar acompanhando o assunto na próxima semana, verificando se a tendência de aumento de casos será mantida".
QRCode bem-vindo
Na coluna do dia 13 de fevereiro, critiquei a forma do O POVO usar o QRCode para relacionar matérias do impresso para a área digital do OP . Isso porque o código levava para a capa do OP e não para o conteúdo destacado, dificultando o acesso ao texto diretamente. Na última semana, tive uma grata surpresa: o impresso passou a colocar o QRCode para as matérias sem desvios. Assim, ao ler a reportagem no impresso e apontar a câmera do celular para o QRCode, o leitor já consegue abrir a matéria com a informação destacada e que se relaciona com o material na página. Fiquei bem satisfeita com a novidade, que facilita o caminho do leitor do impresso para o digital.
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