Jornalista, colunista de Economia da rádio O POVO/CBN; Coordenador de Projetos Especiais do Grupo O POVO DE COMUNICAÇÃO; Co-Autor do livro '50 Anos de Desenvolvimento Industrial do Ceará' e autor dos 'Diálogos Empresariais', dois livros reunindo depoimentos de líderes empreendedores do Estado do Ceará
É impossível não falar da alvorada democrática vivida ontem pelos brasileiros, na solenidade de posse do Ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral.
Os opostos se comportaram como pedem os protocolos e as civilizações modernas. Como exigia o momento cívico. Bolsonaro sentiu-se acuado, como se esperava. Carrancudo e, como consequência, isolado. Lula chamou a atenção pela maneira fluente como circulou e foi envolvido.
Mas a grande estrela da noite foi mesmo Alexandre de Moraes, aplaudido de pé em vários momentos pelo seu discurso corajoso e pontuado por temas em defesa do sistema eleitoral e da liberdade de expressão.
O que prendeu a minha aborígene atenção, em meio ao sapateado político do auditório, foram os movimentos elegantes da governadora do Ceará, Izolda Cela. Com a leveza das velas das nossas jangadas, Izolda posicionou-se nas primeiras filas de poltronas, abrindo caminho sozinha e despertando os curiosos olhares femininos.
Leia mais
Ela trajava um vestido branco garimpado na arte das nossas labirinteiras, talentos do nosso artesanato que produzem uma moda única, arte delicada como jóias e de valor que não sei bem, mas que deveria custar mais caro que uma bolsa da famosa Louis Vuitton. Deveria.
Izolda desfilou discretamente, como de costume, por entre os pertencentes à corte, despertando a atenção pela beleza do vestido que trajava. Era o Ceará representado no histórico evento, por sua elegante governadora e pelo talento artesanal do seu povo.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.
