
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Recentemente com posição fechada de independência ao governo Lula (PT) no plano nacional, a Federação União Progressista tem tido dificuldade em unificar a posição nos estados. No Ceará, siglas se dividem hoje entre integrantes da base aliada e da oposição ao governo Elmano de Freitas (PT), com impasse inclusive sobre quem ficará com o comando regional da federação.
Para Heitor Ferrer (União), deputado na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), o atual presidente estadual do União no Ceará, Capitão Wagner (União) “tem uma garantia da nacional de continuar presidente do União Brasil”. A questão, no entanto, não valeria automaticamente para a federação como um todo, com os deputados Fernanda Pessoa (União) e Moses Rodrigues (União), aliados de Elmano, ainda sendo cotados para assumir o posto.
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“É uma dificuldade para a federação do Estado do Ceará. Só que essa dificuldade dos estados numa unidade, quem vai definir é a nacional. Esses dois partidos terão que definir como os estados terão que se comportar”, pondera Heitor em entrevista à Vertical nesta terça-feira, 9. O parlamentar ainda acredita na possibilidade de “terminarem liberando” o apoio a base a depender das especificidades de cada local.
“Wagner tem a condição de continuar no União Brasil? Claro que tem, porque ele tem uma liderança já do nascedouro desde quando fez a oposição aqui. Tem a esposa (Deputada Dayany Bittencourt) que de certa forma por ser deputada federal tem uma relação muito estreita com o próprio Wagner”, avalia parlamentar.
A federação tem três deputados cearenses alinhados com governador Elmano de Freitas (PT), sendo eles: Fernanda Pessoa (União), Moses Rodrigues (União) e AJ Albuquerque (PP); enquanto os deputados Danilo Forte (União) e Dayany Bittencourt (União) fazem oposição as gestões petistas.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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