
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Com as tentativas de emplacar o Projeto da Anistia no Congresso Nacional pela oposição ao governo Lula (PT), o PSD pode ser uma das siglas aliadas ao movimento. No Ceará, no entanto, partido integra a base das gestões petistas do governador Elmano de Freitas (PT) e do prefeito Evandro Leitão (PT).
Segundo o deputado federal cearense Luiz Gastão (PSD), partido possui hoje parlamentares apoiadores e contrários à medida que busca anistiar os condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro. “O PSD entende que é um projeto que deva ser discutido e deva ser votado. O partido tem membros do partido que são a favor e outros que são contra, mas eu acho que é um projeto que cabe ao Congresso avaliar e ele deve ser discutido”, afirma.
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Com movimento sendo liderado por figuras de oposição, como Valdemar Costa Neto (PL), presidente do Partido Liberal, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, o projeto defende um perdão amplo, contemplando o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos outros sete réus do núcleo crucial condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado feder destaca que, no Ceará, o PSD tem cargos relevantes nas gestões, com a vice-prefeita de Fortaleza, Gabriella Aguiar (PSD), e o secretário de desenvolvimento econômico, Domingos Filho (PSD). “Nós temos uma relação com o governo do Estado, com a Prefeitura não só de aproximação, nós estamos de parceria e participação”, destaca.
Conforme Gastão, a pauta da anistia “não se refere à gestão e não se refere posicionamento político”. “É uma questão que diz respeito ao STF, a um julgamento feito no STF e nós estamos com muita tranquilidade. O ponto de termos pessoas a favor ou contra a causa da anistia não significa decidir que nós temos que estar contra a favor do governo”, sustenta.
“Eu faço parte das pessoas e do grupo que defende que o país precisa ser pacificado, que os extremos e a polarização não levam a trazer resultados positivos para o Brasil, e de que acredita que houve falhas na condução do julgamento e nos critérios feitos no julgamento. Para o para isso cabe ao Congresso se manifestar e atuar em cima disso”, finaliza.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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