
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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A solenidade de abertura da 35ª edição do Cine Ceará, no Cineteatro São Luiz, foi palco de manifestação contra a anistia por parte do reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Custódio Almeida, na noite do último sábado, 20. Em discurso, o reitor defendeu a soberania nacional, finalizando com o pedido de "anistia, não".
"Hoje, nesse palco, mais uma vez como uma instalação política, porque o cinema e a arte são políticas, podemos dizer que o cinema também grita pela soberania do Brasil", disse. "O cinema também grita pela democracia e tem um grito muito especial que deve ecoar fortemente no Brasil amanhã. Anistia não", declarou, em menção aos atos contra a medida.
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O discurso ocorre em contexto de manifestações nacionais, no último domingo, 22, em dezenas de capitais brasileiras contra o Projeto de Anistia, para os condenados pelos ataques do 8 de janeiro de 2023, e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que dificulta processos contra deputados e senadores, popularizada como PEC da Blindagem, os quais tramitam no Congresso Nacional.
Durante a cerimônia, o reitor ainda frisou o papel do Cineteatro São Luiz em momentos decisivos para a política nacional, como nas manifestações pelo fim do governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), com o movimento "Fora, Temer", e durante manifestações pelo fim da prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
por Camila Maia – Especial para O POVO
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