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Vereador critica paralisação de professores e diz que sindicato tem "briga pessoal" com secretário
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Vereador critica paralisação de professores e diz que sindicato tem "briga pessoal" com secretário

Segundo vereador Adail Júnior (PDT), movimento liderado pelo Sindicato União dos Trabalhadores em Educação do Município de Fortaleza (Sindiute) tem cunho pessoal
VEREADOR Adail Junior (PDT) (Foto: João Filho Tavares)
Foto: João Filho Tavares VEREADOR Adail Junior (PDT)

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) desta terça-feira, 7, foi palco de críticas à paralisação de 72 horas da rede municipal de educação em detrimento da proposta de reforma administrativa do Congresso Nacional. Segundo vereador Adail Júnior (PDT), movimento liderado pelo Sindicato União dos Trabalhadores em Educação do Município de Fortaleza (Sindiute) tem cunho pessoal e prejudica mais de 200 mil alunos da rede pública.

Daq tribuna da Casa, o vereador chegou a atribuir o protesto a uma “briga pessoal” entre a dirigente do sindicato, Ana Cristina Guilherme, e o secretário municipal da Educação, Idilvan Alencar (PDT). Durante discurso, Adail relembrou episódios das tentativas de diálogo da Casa com a presidenta, a qual ele chama de “coronel eleitoral” e “secretária ditadora”.

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“Essa Casa não pode se calar diante do que tá acontecendo nesse Sindiute, que hoje eu repito é um sindicato que a Dra. Ana Cristina (presidenta) acha que pode até convocar uma paralisação com a ideia que ele tem a favor da anistia. Ela se sente hoje a dona, ela é o verdadeiro coronel eleitoral que todos nós sabemos”, argumenta Adail.

Ele complementa: “A Câmara devia fazer um voto de repúdio, um voto de repúdio a essa secretária ditadora, voto de repúdio a essa secretária que acha que o Sindiute é uma propriedade privada dela e os professores têm que virar essa página”.

O pedetista reforçou ainda a possibilidade de diálogo entre a categoria da educação e o correligionário Idilvan, titular da SME. “A Secretaria Municipal de Educação, através do secretário, reforça seguir aberta para o diálogo permanente com a categoria, inclusive com a reforma administrativa, uma pauta nacional e que poderia ser debatida e contraposta sem prejudicar milhares de famílias fortalezenses”, continua Adail.

Também da base governista, vereador Dr. Vicente (PT) classificou Ana Cristina como “uma mulher de luta” e validou as reivindicações da paralisação contra a reforma em resposta. “Uma mulher que estava na posição no passado, foi para as ruas, o sindicato Sindiute lutou pelo nosso prefeito, pelo Evandro Leitão, e eu acho o sindicato mais ativo aqui do estado do Ceará”, defende.

“É uma paralisação porque a Câmara dos Deputados tem uma PEC para a reforma administrativa, quer fazer uma reforma administrativa contra os servidores. Ela está dando o pontapé inicial e todos os servidores de todo o Brasil, do Estado, do Município, Federal também poderiam ter um dia de luta contra essa reforma administrativa”, sustenta vereador.

 

por Camila Maia – Especial para O POVO

 

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