
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O vereador Adail Júnior (PDT) lamentou em tribuna a saída do ex-ministro Ciro Gomes da sigla trabalhista para voltar ao PSDB, com possibilidade de candidatura ao Governo do Ceará. Em discurso nesta terça-feira, 21, Adail afirmou que era do desejo pessoal dele e do próprio presidente nacional, Carlos Lupi, que Ciro concorresse pela sigla em 2026.
“Eu queria, desejo do vereador Adail, (dito) em várias entrevistas, inclusive aqui na tribuna, é que o Ciro Gomes ficasse no PDT para ser o meu presidente, para ser o meu governador, o meu senador e até meu vereador”, defendeu o pedetista. “Meu objetivo à tribuna é lamentar, é lamentar a saída de Ciro Gomes, porque não vou deixar de admirá-lo, não vou deixar de respeitá-lo”, continuou.
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O vereador, entre outros elogios, afirmou que Ciro era um “candidato à altura para pleitar uma vaga em 2026. “Decididamente amanhã será a confirmação de que Ciro Gomes sairá do PDT e ingressará ao PSDB, aonde era uma oportunidade ímpar que nós teríamos o PDT, um candidato à altura de uma concorrência à Presidência e a todo e qualquer cargo eletivo de executivo ou de legislativo que assim o Ciro desejasse”, declarou Adail.
Ex-governador do Ceará, Ciro irá oficializar a volta ao ninho tucano na próxima quarta-feira, 22, juntamente ao também ex-pedetista e ex-prefeito José Sarto. Evento de filiação reunirá lideranças de oposição locais, como o deputado federal André Fernandes (PL) e o ex-deputado Capitão Wagner.
Segundo Adail, o dirigente nacional do PDT, Carlos Lupi, declarou apoio em uma eventual candidatura do ex-ministro pela legenda. “No encontro do PDT, com a presença do presidente Lupi, ele mesmo declarou que o Ciro sendo candidato, quem viesse apoiá-lo era bem-vindo. E ali era nosso desejo de que ele ficasse, que viesse à direita, viesse PSDB, viesse PL, viesse União e quem viesse de lá para cá era bem-vindo em apoio a candidatura de Ciro”, defendeu o pedetista.
Ex-pedetista, no entanto, deu declarações ainda este mês afirmando estar “muito infeliz”, no PDT e impossibilitado de lançar candidatura. “Eu estou muito infeliz no PDT, porque a burocracia do PDT tirou o partido no Ceará, hoje se eu quiser ser candidato no Ceará eu não tenho partido, porque o meu partido foi vendido para o PT”, rechaçou.
“Sou eternamente admirador da história, de tudo que constituiu na sua vida pública, como administrador, como prefeito, como governador, como ministro, talvez ficou na história como dos melhores ministros e homem público para mim é um exemplo para todos nós seguirmos”, pontuou. “Lamentação pela saída da minha concepção dos maiores gestores públicos do Brasil já conheceu”, continuou.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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