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Wagner quer apoio de pedetistas e de Luizianne à "campanha limpa"
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Wagner quer apoio de pedetistas e de Luizianne à "campanha limpa"

Político tenta adesão de pré-candidatos a ação contra fake news. Idilvan Alencar, do PDT, reage com ironia
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Wagner e sua coleção de apoios (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Wagner e sua coleção de apoios

O pré-candidato a prefeito de Fortaleza Capitão Wagner (Pros) afirmou ontem que o movimento intitulado "Eleições Limpas", idealizado por ele, pedirá também a adesão dos cinco pré-candidatos pedetistas e da prefeiturável petista Luizianne Lins. A iniciativa do deputado federal já tem a adesão de postulantes de centro, centro-direita e direita, como Leonardo Araújo, uma das possibilidades do MDB para a disputa na Capital, Heitor Férrer (SD), Carlos Matos (PSDB) e Heitor Freire (PSL).

"Inclusive, o PT já confirmou presença. Se não vier a pré-candidata, virá um representante. Nós convidamos o deputado Idilvan, convidamos o presidente da Assembleia, que é pré-candidato, estendemos aos demais integrantes do PDT a participação nessa discussão", disse o opositor do prefeito Roberto Cláudio. E argumentou: "Até porque esse debate é um debate apartidário, é um debate pela Cidade, por eleições limpas e não é um debate do Capitão Wagner."

Ao lado dos tucanos Lúcio Alcântara, Roberto Pessoa e Danilo Forte, Wagner esteve na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) para lançar o manifesto que pede lisura no processo eleitoral da Capital.

Uma carta de princípios foi redigida nesse sentido, com um dos pontos sobre fake news. O lançamento do conjunto de diretrizes com as quais alguns pré-candidatos vão firmar compromisso, porém, foi adiado para segunda-feira, 3.

Presidente da Casa e um dos pré-candidatos do PDT, José Sarto não havia sido informado da realização do encontro. Ele recebeu todos e comunicou a inviabilidade da realização, situação que eles disseram compreender. O acesso ao Parlamento está restrito a número mínimo de servidores autorizados, além de deputados e a imprensa credenciada. São medidas para diminuir a possibilidade de disseminação do novo coronavírus.

Na lista de motivos que justificam a formulação do programa, Wagner também citou o áudio no qual supostamente o deputado estadual Bruno Gonçalves (PL) pede para que Maninho Palhano ingresse na base do prefeito Roberto Cláudio (PDT) em troca de dinheiro. Gonçalves, que é pré-candidato a prefeito de Aquiraz, cita valores financeiros R$ 150 mil a R$ 250 mil que seriam direcionados a Palhano em troca da filiação dele ao PL. 

"Dentro de um gabinete na Assembleia Legislativa um deputado estadual tentar cooptar apoio político, oferecendo dinheiro inclusive de forma escusa", disse Wagner, "dizendo que recebe do prefeito dinheiro espatifado, R$ 200 mil numa semana, R$ 100 mil na outra, faz com que a gente que quer eleição limpa tenha que tomar uma atitude."

Os pedetistas Ferruccio Feitosa, Idilvan Alencar, José Sarto, Salmito Filho e Samuel Dias foram procurados por O POVO via assessoria de imprensa ou pelo próprio celular, assim como Luizianne.

Exceto Idilvan, nenhum deles respondeu até o fechamento desta página. O pré-candidato do PDT endereçou ao adversário: "Eu olhei aquilo ali e são condutas que já pautam minha vida o tempo todo. O teor do manifesto já é óbvio, é o que a lei obriga. Meus princípios sempre foram aqueles, não vejo a menor necessidade de assinar. Não sei se ele tem alguma insegurança. (...) Quem está defendendo fake news é a amiga dele, a Carla Zambelli (deputada federal bolsonarista)."

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