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"Não houve medida para congelar o preço dos alimentos", critica pré-candidato do PSTU
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"Não houve medida para congelar o preço dos alimentos", critica pré-candidato do PSTU

José Batista questionou medidas tomadas durante a pandemia e defendeu ações que beneficiem diretamente os mais pobres
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JOSÉ BATISTA foi entrevistado pelos jornalistas Filipe Pereira, Ítalo Coriolano e Rachel Gomes (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação JOSÉ BATISTA foi entrevistado pelos jornalistas Filipe Pereira, Ítalo Coriolano e Rachel Gomes

Representante do PSTU na disputa pela Prefeitura de Fortaleza, o operário José Batista criticou ontem medidas na área econômica adotadas durante a pandemia do novo coronavírus e que tiveram efeitos negativos para a classe trabalhadora.

"Várias categorias tiveram contratos suspensos, mas não houve medida para congelar o preço dos alimentos, da gasolina", apontou. Segundo ele, "para combater a pandemia, tem que romper com a lógica do capitalismo, que é o lucro acima da vida".

ASSISTA À ENTREVISTA COM JOSÉ BATISTA

As declarações foram dadas à Rádio O POVO CBN. O diálogo é parte da série de conversas das plataformas do O POVO com os pré-candidatos à sucessão em Fortaleza neste ano. Entrevistado pelos jornalistas Ítalo Coriolano, Rachel Gomes e Filipe Pereira, Batista foi o nono convidado a passar pelo programa.

O pré-candidato do PSTU defendeu ainda ações que beneficiem diretamente os pobres. Ele citou, por exemplo, a possibilidade de estatização dos sistemas de "saneamento básico, a água e questão da moradia".

"Não tem sentido pegar dinheiro público e jogar nas mãos das construtoras", abordou. O ideal, sugeriu, é a própria população organizada capitanear essas iniciativas "sem ter no meio disso empresários que lucram absurdos com obras superfaturadas".

Batista enfatizou: "Vamos governar para a maioria com a maioria, e não com uma ditadura econômica". Caso não tenha maioria no Legislativo, prometeu que, "se a Câmara não quiser votar, vamos mobilizar a população para fazer valer aquilo que interessa".

Sobre apoios num eventual segundo turno, o nome do PSTU respondeu que o partido "está debatendo um projeto com a classe trabalhadora" e que "o primeiro turno é de discutir e apresentar o seu projeto".

Em relação à hipótese de uma frente ampla de esquerda, questionou: "Temos que discutir unir para quê e com quem. Tem organizações discutindo frente ampla com FHC, Rodrigo Maia etc. Não achamos que são aliadas dos trabalhadores, achamos que são inimigas. Todos foram fundamentais na aprovação da reforma da Previdência".

O operário complementou dizendo que "a unidade é para lutar, derrotar o projeto antidemocrático, de destruição do serviço público, da Amazônia e dos direitos trabalhistas".

Em seguida, voltou-se novamente para o Governo Federal: "Ontem Bolsonaro e um ministro deram entrevista em que sequer lamentou a morte de 100 mil brasileiros. Passaram esses cinco minutos falando sobre como salvar a economia".

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Entrevista com os pre-candidatos a prefeitura de fortaleza2
Entrevista com os pre-candidatos a prefeitura de fortaleza2

Série

A série de entrevistas com pré-candidatos à Prefeitura de Fortaleza continua na Rádio O POVO CBN. A postulante do PT Luizianne Lins é a entrevistada de hoje a partir das 9h05min

Entrevista com os pre-candidatos a prefeitura de fortaleza2
Foto: luciana pimenta
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