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"Nem sou Lula, nem Bolsonaro: sou lúcido", diz Heitor Férrer
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"Nem sou Lula, nem Bolsonaro: sou lúcido", diz Heitor Férrer

| Sabatina | Terceiro candidato entrevistado em série promovida por O POVO afirma que candidatura não tem padrinhos e se diz confiante em relação às próximas pesquisas
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HEITOR FÉRRER foi entrevistado pelos jornalistas Filipe Pereira, João Marcelo Sena e Maísa Vasconcelos (Foto: Sandro Valentim)
Foto: Sandro Valentim HEITOR FÉRRER foi entrevistado pelos jornalistas Filipe Pereira, João Marcelo Sena e Maísa Vasconcelos

"Emprego e renda para dar dignidade às pessoas". Essa é a prioridade traçada pelo candidato à Prefeitura de Fortaleza pelo Solidariedade (SD), Heitor Férrer, caso venha a ser eleito. Para ele, o foco de todo administrador deve ser garantir essas duas áreas para a população, assim como saúde, educação, moradia, esporte e lazer - em parceria com a iniciativa privada, que muitas vezes, na opinião de Heitor, é quem "socorre".

Disputando pela quarta vez pela Prefeitura, Férrer destacou ainda que não é "Lula, nem Bolsonaro" e abordou outros assuntos na terceira sabatina da Rádio O POVO/CBN, que aconteceu na manhã de ontem.

Heitor Férrer comentou a sabatina realizada na última segunda-feira com Anizio Melo e julgou como "fora de contexto" a fala do candidato do PCdoB, que classificou a candidatura de Férrer como uma das que são "paralelas" de Bolsonaro no Ceará.

"(Nossa candidatura) Não tem padrinhos, não se liga a nenhuma liga estadual, nem Lula, nem PT, nem Bolsonaro", explicou. "Nem sou Lula, nem Bolsonaro. Sou lúcido, permita-me ser eu próprio", contestou. Na opinião de Férrer, o candidato do PCdoB quis insinuar que quem não é da esquerda, está ao lado de Bolsonaro.

Férrer se mostrou positivo em relação aos resultados da pesquisa Ibope com candidatos de Fortaleza, onde aparece com 6%. "A eleição midiática mesmo praticamente começou essa semana. A sociedade agora que vai fazer o download, avaliação dos candidatos. As coisas podem melhorar para quem não está no topo de popularidade. Essa é minha esperança e convicção", concluiu.

O candidato começou esta campanha no centro de uma das primeiras polêmicas das Eleições 2020: a guerra pelo nome Heitor. Ele entrou com pedido junto à Justiça Eleitoral para obrigar que o xará, candidato pelo PSL, Heitor Freire, usasse seu sobrenome nas peças de campanha.

Na sabatina, Férrer disse que fez isso para que os eleitores não se confundissem e que a ideia é que cada Heitor "mantenha sua essência". "Eu tenho minha conduta e quero ser o mais claro possível para que a sociedade saiba que sou autor daquele comportamento", argumentou. Segundo Férrer, "a coisa mais simples do mundo é a pessoa adotar seu nome e sobrenome". "Heitor Férrer. Foi esse nome que minha mãe me deu. Heitor Freire, foi esse nome que a senhora mãe dele deu", argumentou.

Na sabatina, Férrer lançou o conceito de "Segurança Pública em Saúde", que, segundo ele, é de responsabilidade do Município. O candidato explica que o termo significa "o cidadão ter a segurança de que o poder público vai dar segurança para ele na questão de saúde".

Ele relembrou ainda a gravidade do novo coronavírus no Ceará, lamentando que o número de mortes no Estado seja tão alto. Para o período pós-pandemia, Férrer assumiu compromisso com os serviços dos postos de saúde, capacitando profissionais e disponibilizando medicamentos. Essa é uma das diretrizes do que chama de "Segurança Pública em Saúde".

 

Entrevistas

As sabatinas do O POVO com os candidatos à Prefeitura continuam hoje com Heitor Freire (PSL). A entrevista está marcada para as 9 horas e tem transmissão da Rádio O POVO CBN e das redes sociais do O POVO Online

 

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