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Luizianne: "Verdadeira pesquisa é dia 15"
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Luizianne: "Verdadeira pesquisa é dia 15"

| RETA FINAL | Petista disse em plenária que militantes não têm direito de esmorecer
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LUIZIANNE voltou a criticar candidaturas de Wagner e Sarto (Foto: Tarcísio Aquino/Divulgação)
Foto: Tarcísio Aquino/Divulgação LUIZIANNE voltou a criticar candidaturas de Wagner e Sarto

Foi em clima de "vira voto" que a candidata a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), fez um de seus últimos atos de campanha antes do primeiro turno da eleição, neste domingo, 15.

Na sede do PT, ela ouviu por meio de videoconferência mensagens de intelectuais do Ceará em apoio à candidatura dela. O recado da candidata aos presentes foi de que pesquisas servem como instrumento de "manipulação de corações e mentes."

"Não podemos nos desestabilizar por esses números, porque a verdadeira pesquisa vai ser no dia 15, lá no domingo, quando o ser humano fortalezense vai se ver diante da urna. Não temos o direito de esmorecer daqui pra lá", bradou a ex-prefeita.

A fala se dá num contexto em que a campanha petista vê, em terceiro lugar com 15%. Capitão Wagner (Pros) e José Sarto (PDT) estão empatados tecnicamente na dianteira, com 30% e 27%, respectivamente. São números da quarta rodada O POVO/Datafolha, divulgada na última quarta-feira, 11.

Segundo Luizianne, de um lado há o candidato do ódio, Wagner, e do outro, Sarto, a quem definiu como o candidato da mentira. A petista apontou que, entre uma opção e outra, Fortaleza precisa escolher a candidatura da esperança.

"O meu sonho é ganhar essa eleição para que Fortaleza seja a cidade que vai fazer políticas anticíclicas. Tudo o que o Bolsonaro disser de ruim, nós vamos dizer de bom. Tudo o que ele fizer errado lá, nós vamos de certo aqui", afirmou a ex-prefeita, se remetendo ao plano nacional.

Uma carta aberta foi assinada por nomes como Beatriz Furtado, professora de Cinema da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Adelaide Gonçalves, professora de História da UFC, além de Daniel Groove, cantor e compositor cearense.

Nela, a postulação de Luizianne ao Paço é defendida como uma possibilidade de ruptura com a "trajetória de descaso com a periferia".

Em outro texto intitulado "Manifesto de Solidariedade", o desgosto com o grupo de Ciro Gomes fica evidente a ponto de signatários como Deodato Ramalho, ex-presidente municipal do PT, e o médico psiquiatra Valton Miranda, ligado a Lula, fazerem paralelo entre o líder do PDT, Sarto e o presidente Jair Bolsonaro.

"Sarto replica na campanha eleitoral de nossa cidade a mesma lógica destrutiva do bolsonarismo com quem tanto flerta o cirismo", diz o texto, que também lamenta que Camilo não tenha se posicionado em favor da petista, "preferindo manter-se silente."

 

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