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Wagner alerta que apoio a Elmano pode causar expulsão de Moses e Fernanda
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Wagner alerta que apoio a Elmano pode causar expulsão de Moses e Fernanda

|União Brasil| Presidente estadual do partido aponta que a legislação eleitoral prevê punição a filiados que apoiem candidatos de outras siglas
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PRESIDENTE do União Brasil no Ceará comentou o cenário dos filiados no Estado (Foto: Tauan Alencar/União Brasil)
Foto: Tauan Alencar/União Brasil PRESIDENTE do União Brasil no Ceará comentou o cenário dos filiados no Estado

O presidente do União Brasil no Ceará, o ex-deputado federal Capitão Wagner, afirmou que os deputados federais Moses Rodrigues e Fernanda Pessoa, filiados ao partido, podem ser punidos — inclusive com expulsão — caso apoiem o governador Elmano de Freitas (PT) nas eleições de 2026.

"Uma vez que, em nível nacional, foi fechado questão de estarmos na oposição ao PT e aqueles que não cumpriram a determinação estão respondendo a processo administrativo, a gente vai ter também que fazer a mesma coisa no Ceará. Fechar a questão e aqueles que desobedecerem a determinação do partido vão ter que responder a procedimento administrativo, que pode culminar desde uma suspensão, uma advertência até a expulsão do partido", afirmou durante evento de filiação de Roberto Cláudio ao partido, em Brasília.

Recentemente, Moses e Fernanda estiveram em eventos com o governador petista e afirmaram que o apoiarão na busca pela reeleição no próximo ano.

"A legislação eleitoral diz que o partido apoiando um determinado candidato, não há abertura para se apoiar uma outra candidatura. O próprio Moses falou comigo no dia seguinte à fala dele. Ele disse: 'Wagner, é lógico que se o partido vai apoiar um candidato de oposição, eu não posso subir no palanque do Elmano, não posso fazer propaganda, não posso ter material gráfico com Elmano'. Então ele está ciente disso", explicou Capitão.

O dirigente partidário disse que o deputado já deixou claro ter intenção de permanecer no União Brasil e que acredita que Fernanda pensa da mesma forma.

"Eu tenho respeito e carinho muito grandes pela Fernanda. Se a Fernanda pensa diferente, e eu acho que ela não pensa, ela sabe, ela conhece a legislação eleitoral. Foi deputada estadual duas vezes, é deputada federal. Ela sabe que a legislação não permite que, tendo o partido um candidato, ela suba no palanque de outro", afirmou, ressaltando que a intenção da sigla é estar unida.

"O desejo da gente é que o partido esteja unido na campanha. Há uma grande probabilidade da União estar na chapa majoritária, seja o Roberto candidato a governador, seja o Ciro, seja eu, seja o Eduardo Girão, seja quem for o nome", concluiu.

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