O Consórcio Santa Quitéria concluiu as complementações para o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) pedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no ano passado. A etapa faz parte do processo de licenciamento da exploração de urânio e fosfato na jazida de Itataia, em Santa Quitéria. Os dados serão protocolados neste mês, como determinou o órgão federal.

"Como próximo passo, o Consórcio Santa Quitéria aguardará a análise e manifestação do Ibama", informou o Consórcio à coluna.

Simultaneamente, um processo é conduzido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para o licenciamento nuclear. Nesta frente, o projeto recebeu autorização da CNEN para a instalação mineroindustrial, onde será realizada a lavra e a produção de fosfatados.

"Esta autorização valida os requisitos de segurança e proteção radiológica da instalação. Desde a obtenção desta autorização pela CNEN, o órgão segue com reuniões de rotina com o Consórcio para discussão dos estudos", informou, ciente de que a instalação nuclear ainda precisa cumprir três etapas para obter o licenciamento.

Formado pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e a Galvani Fertilizantes, o empreendimento busca explorar uma área descoberta na década de 1970. O investimento é de R$ 2,3 bilhões para a produzir anualmente cerca de 1,05 milhão de toneladas de adubos fosfatados, 220 mil toneladas de fosfato bicálcico e cerca de 2,3 mil toneladas de urânio em seu estado natural.

Desde o início dos anos 2000, o projeto obteve apoio do governo estadual, com a promessa de incentivos fiscais e infraestrutura de água e transporte.

No dia 27 de novembro, o governador Elmano de Freitas (PT) recebeu representantes das empresas. Estiveram no encontro Rodolfo Galvani Jr., Marcelo Silvestre, Danilo Casalino e Christiano Brandão, além de Vilma Freire, Secretária de Meio Ambiente e Mudança do Clima, Antonio Nei de Sousa, Secretário de Infraestrutura, Salmito Filho, Secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, e o consultor da Seinfra, Sérgio Araújo.

Pressionado pelos movimentos contrários à exploração por temor de contaminação por urânio, o governador manteve os benefícios para o projeto.

AMC e o meio fio do Aeroporto

Mesmo depois de afirmar que a área de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional Pinto Martins é privado, reforçando a narrativa da Fraport - administradora do terminal - na cobrança pelo estacionamento do meio-fio - a AMC continua mantendo agentes no local. A coluna flagrou viaturas da autarquia estacionadas próximo à rampa de saída em quatro diferentes dias e horários nos últimos dois meses.

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é o desconto máximo no Bazar Moda do Bem, de 15 e 17 de dezembro no Maraponga Mart Moda e que vai beneficiar o Grupo de Educação Estudos Oncológicos. O funcionamento vai de 8h às 18h e o ingresso custa R$ 5

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de reais é quanto o Grupo Elfa investiu no centro de distribuição em Maracanaú, de 3.330 m². A empresa de distribuição de medicamentos atende Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte.

Mitsui

A gigante japonesa Mitsui continua as investidas para ampliar a participação no setor de energia brasileiro. Ao mesmo tempo que mira as empresas de gás natural do Nordeste, como a Cegás, adquiriu participação na catarinense Camerge. Agora, atua no mercado livre de energia às vésperas da ampliação legal desse segmento. Com escritórios em Florianópolis (SC) e São Paulo (SP), a Camerge faz a gestão de mais de mil ativos em 18 estados.