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Os planos da Diamante Energia para a térmica do Pecém
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Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico

Os planos da Diamante Energia para a térmica do Pecém

Responsável por um complexo termelétrico em Santa Catarina, a empresa assumiu a usina do Ceará no meio do ano após transação de R$ 1 bilhão
Tipo Opinião
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Usina abriga a primeira planta piloto de H2V do Brasil (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Usina abriga a primeira planta piloto de H2V do Brasil

A usina termelétrica Pecém I deve entrar em uma nova fase de operação. Movida a carvão, a térmica tinha data para o fim da atividade marcada para 2027. Mas ganhou sobrevida até 2040 e um proprietário especializado na geração de energia a partir do carvão mineral.

Sob o controle da Diamente Energia, que o comprou da Mercurio Asset no meio do ano por R$ 1 bilhão, o empreendimento, agora, compõe uma lista de quatro ativos todos movido a carvão.

À esta coluna, a Diamante informou que os planos são investir na maior qualificação dos funcionários e manter a operação tal e qual está hoje. Isso envolve a manutenção do uso do carvão mineral colombiano, e não o brasileiro como as demais usinas da empresa, e ainda a manutenção da Pecém H2V.

O objetivo, enfatiza, é fazer com que o cearense enxergue a Pecém I como parte essencial da economia do Estado e mira ações socioambientais como estratégias para isso. O exemplo apresentado é o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Santa Catarina, sede da empresa.

Na prática, a Diamante chega ao Ceará confiante na ampliação do prazo de operação de térmicas a carvão. Mas o cenário não é tão simpático, especialmente, no contexto que a Pecém I sempre esteve inserida.

A cobrança pela conversão da usina para um combustível menos poluente sempre existiu. O carvão usado chegou pelas mãos de Eike Batista ao Ceará em um dos maiores investimentos do nascente Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). Mas a vocação cearense sempre foi energias renováveis. E isso se vê no histórico da térmica.

O fim do prazo para geração com carvão fez a EDP - que assumiu a operação após saída da EBX - acelerar a conversão. A empresa foi responsável pela construção da primeira usina piloto de hidrogênio verde (H2V) do País, alimentando o desejo local de conversão direta para o H2V.

Mas os planos foram adiados quando a térmica passou para a Mercurio Asset. Ciente do investimento robusto para uma conversão do tipo, a nova proprietária mirou no gás natural, fechando memorando com a Cegás, sem abandonar de vez o H2V - até enxergar nos subsídios dados ao carvão brasileiro uma desvantagem e vender o negócio.

Nas mãos da Diamante, a usina mantém a parceria com a Uece para o uso da casca do coco verde como biocarvão. O projeto tem os resultados de um ano apresentados hoje, 26. A ação foi alvo de R$ 2,7 milhões do programa de PDI da Agência Nacional de Energia Elétrica e tem execução garantida até o fim de 2026. Mas a empresa sabe que a vocação verde do Ceará vai pedir mais dela.

BATE-PRONTO COM André Peixoto, diretor regional da Claro para o Nordeste

A dois dias da Black Friday, a Claro investe no Ceará com nova loja no North Shopping Fortaleza e prepara uma investida para aumentar a participação no mercado local. Desde o fim da Oi, a Claro ampliou a base para 33 milhões de clientes e rivaliza com a TIM e a Vivo a preferência do usuário. Abaixo, André Peixoto, diretor regional da Claro para o Nordeste, fala mais sobre os planos da empresa.

A Claro avançou no mercado local desde que a Oi foi fatiada entre as operadoras. Qual o peso do Ceará para os negócios da companhia, hoje?

A Claro segue avançando no mercado local com investimentos e trabalho consistente, sempre com foco na experiência do cliente, com a oferta dos melhores serviços e produtos de telecomunicações. O Ceará é uma região estratégica para a Claro, investimos fortemente no Estado e por isso somos uma das maiores operadoras na região, com mais de 30% de market share no serviço móvel, mais de 62% no serviço de TV e mais de 98 mil clientes em banda larga. No Ceará, a Claro já tem uma das maiores participações de mercado na tecnologia 5G, com mais de 30% de market share e está presente em mais de cinco cidades cearenses com essa tecnologia, como: Fortaleza, Caucaia, Juazeiro do Norte, Sobral e Maracanaú.

A empresa abre os investimentos no Estado? A inauguração da nova loja na última semana está neste escopo?

A Claro não abre valores de investimentos por questões estratégicas da empresa. Mas ressalto que temos direcionado importantes investimentos em infraestrutura, equipes locais, modernização e ampliação das lojas, além de ações incentivadas e patrocinadas voltadas ao esporte e à cultura, fortalecendo o relacionamento com nossos clientes e a presença local da marca. Nos últimos anos, na rede fixa, expandimos nossa infraestrutura de fibra, chegando a mais de 2,3 milhões de domicílios. Na rede móvel não é diferente, onde realizamos relevante expansão de presença de novas antenas, inclusive implantando sites 5G em locais onde há maior densidade de terminais dessa tecnologia.

O que a empresa espera com essa nova proposta de loja? Já é uma preparação para a Black Friday? Que novidades podem adiantar?

O novo conceito de lojas da Claro tem foco total na experiência do cliente, em um modelo que reúne toda a completude da operadora, com uma jornada do cliente ainda mais integrada às novas tecnologias. Esta nova proposta representa mais do que um ponto de atendimento ou vendas. É um espaço onde o cliente se sente acolhido, conectado e no centro da experiência, como um verdadeiro hub de conexões.

E, até 2 de dezembro, a Claro está com a Multi Friday, com ofertas exclusivas de smartphones em 21x sem juros e ChatGPT Plus sem custo adicional. O cliente tem condição exclusiva no Claro Multi, integrando o melhor do 5G e da Fibra, junto com o Claro tv+ que vem com os melhores streamings, tudo com um desconto de 40%.

E o que a Claro planeja mais para o Ceará?

O Ceará tem importância estratégica para a Claro. Na região, a Claro trabalha constantemente para entregar a melhor experiência aos clientes e está investindo em lojas novinhas com conceito moderno, mix completo de aparelhos, produtos e serviços para as residências e empresas. Entendemos que os nossos consumidores são exigentes e têm uma demanda crescente por conectividade de qualidade e o melhor conteúdo, por isso, a Claro está preparada e segue investindo para atender às necessidades dos nossos clientes e continuar com o projeto de expansão e modernização contínua da infraestrutura na região.

85

milhões de reais é o valor geral de vendas (VGV) projetado pela Victa Engenharia para o Vista Coqueiral Condomínio Clube. Localizado no Cumbuco, o empreendimento contará com 216 unidades residenciais, distribuídas em cinco torres de cinco pavimentos mais o térreo, com oito apartamentos por andar. Com plantas entre 48,19 m² e 64,74 m² e opções com dois quartos (sendo uma suíte), varanda, sala de estar e cozinha, o Coqueiral ainda traz guarderia exclusiva para equipamentos de kitesurf, com área de limpeza e secagem, além de coworking climatizado e protegido da maresia. As unidades custam a partir de R$ 369 mil.

400

mil reais foi o investimento da Kia Orion, do grupo AGP, na modernização da loja em Fortaleza. No projeto, foram repaginados o showroom e as áreas de convivência para "uma mudança de cultura e não apenas de estrutura física".

Foto do Armando de Oliveira Lima

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