Jornalista formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É editora digital de Economia do O POVO, onde começou em 2014. Atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios e tem Certificação Internacional em Marketing Digital pela ESPM e DMI da Irlanda
Tem uma soberania que deixamos a desejar. O País, em seu histórico, é exportador sobretudo de commodities. Os insumos seguem rumo a outros países para construção de produtos industrializados
Foto: Evilázio Bezerra, em 26/5/2017
Prédio da Fiocruz no Polo Tecnológico de Saúde no Eusébio, que tem importante papel na construção de uma política de produção interna de medicamentos no Ceará e para o Brasil
A soberania do Brasil nos diversos âmbitos de suas instituições deve ser preservada. Isso é um fato que é inegociável.
Mas tem uma soberania que deixamos a desejar e que é preciso fortalecer, que é a econômica. O País, em seu histórico, é exportador sobretudo de commodities.
Os insumos seguem rumo a outros países para construção de produtos industrializados e chegam a retornar com valores muito superiores para os brasileiros.
Exemplo é o segmento da saúde. Não apenas a pandemia reforçou a necessidade de termos indústrias próprias de materiais para a área, mas a guerra comercial de Donald Trump demandou mais pressão sobre a busca urgente por essa soberania.
Um passo dado foi a retomada da produção nacional de insulina após duas décadas. Ontem, o Governo anunciou a compra de insumos para o SUS da indústria nacional.
Outro ponto é no quesito das patentes de invenções. Apesar de os registros terem aumentado nos últimos anos, o Brasil é dominado por estrangeiros. Sabe quem lidera? Estados Unidos, com 30% do total, conforme dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Ontem mesmo foram publicados os sete eixos de atuação do Plano de Ação 2025-2027 da Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual (Enpi) pelo Governo Federal.
É fundamental acelerar e apoiar ações do tipo para tornar o sistema de propriedade intelectual mais efetivo e equilibrado, sendo voltado para maior competitividade e desenvolvimento econômico e social nacional.
Mercados que têm o monopólio natural também precisam de incentivos para que haja uma produção interna forte.
Exemplo é o segmento de refino de petróleo e de gás. Atualmente, mesmo que a Petrobras tenha baixado o preço dos combustíveis às distribuidoras devido ao valor menor do barril de petróleo, que passou da casa dos US$ 90 para a casa dos US$ 70 em um ano, como as refinarias brasileiras foram vendidas, as empresas de fora não seguem a lógica da estatal e, como visam o lucro, não realizaram as reduções.
O fortalecimento da empresa brasileira no refino poderia gerar essa pressão esperada para a concorrência entre essas companhias, influenciando, de fato, na retração de preços que, até então, não tem chegado ao consumidor final.
Banco24Horas
O Ceará recebeu, no primeiro semestre, mais caixas do Banco24Horas compacto, em 21 municípios. A versão conhecida como Atmo realiza operações como saques, retirada de benefícios sociais, consulta de saldos, extratos e pagamento de títulos e concessionárias, além de pagamento de cartão de crédito.
A solução fica em caixas de comércios e a empresa visa se expandir mirando cidades consideradas “isoladas” em termos bancários.
Costureiras
Um resquício ainda do Fortal veio do projeto “Costuras Empreendedoras”, do Instituto João Carlos Paes Mendonça (IJCPM).
Essa parceria, realizada no RioMar Fortaleza e Kennedy, gerou R$ 67 mil para as costureiras. Atuaram 45 mulheres da Associação Arte Costura do Vicente Pinzón e da Casa de Andaluzia.
A ação ainda contou com maquiagem e tranças realizadas por jovens formadas em cursos do IJCPM e moradoras do entorno dos centros comerciais.
Dia dos Pais
O comércio de Fortaleza deve movimentar cerca de R$ 273 milhões com as compras para o Dia dos Pais em 2025, segundo prevê pesquisa da Fecomércio Ceará, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC).
No ranking de datas, supera o Dia dos Namorados. Fica atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Black Friday e Dia das Crianças.
Dos consumidores ouvidos, 39,4% pretendem presentear e o ticket médio estimado está em R$ 308, valor que será pago, em sua maioria, à vista.
O montante supera os R$ 282 no Dia das Mães, mas abaixo dos R$ 326 do Dia dos Namorados. Porém, no Dia das Mães, mais de 60% declararam comprar mais de um presente.
A preferência por itens está em roupas e acessórios; perfumaria e cosméticos; sapatos, cintos e bolsas; relógios e artigos esportivos.
Mudança na Apodi
Foto: Liciani Morais /Arquivo Pessoal
Liciani Morais assume como diretora de Finanças da Cimento Apodi
Liciani Morais assume como diretora de Finanças da Cimento Apodi, empresa de cimento, concretos e argamassas, que tem duas unidades fabris no Ceará.
A executiva tem mais de 20 anos de experiência em Finanças e já atuou em grandes corporações com foco na gestão financeira estratégica para o crescimento sustentável.
Liderou, por exemplo, projetos de viabilidade econômico-financeira na Mob Telecom e DelRio, conduziu iniciativas na Construtora Passarelli e atuou em projetos no Grupo Iquine.
Tem MBA pela FGV, com formações no Insper, Saint Paul, Fundação Dom Cabral, MIT e Deloitte.
"Preços extorsivos": países pobres podem ficar de fora da COP30, em Belém; Entenda
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.