O que o cinema me lembra: filmes que marcaram 2022
João Gabriel Tréz é repórter de cultura do O POVO e filiado à Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine). É presidente do júri do Troféu Samburá, concedido pelo Vida&Arte e Fundação Demócrito Rocha no Cine Ceará. Em 2019, participou do Júri da Crítica do 13° For Rainbow.
Vi poucos filmes no ano passado, ainda menos lançamentos. A afirmação pode parecer contraproducente ao ser compartilhada por um crítico de cinema, mas é um fato. Um fato, inclusive, aberto aqui para reforçar a importância das obras que figuram na presente lista. Divido já há alguns anos, nas páginas do Vida&Arte, o que chamo de "meus filmes" — recorte pessoal de obras vistas no ano anterior que me atravessaram subjetiva, afetiva e emocionalmente. A seleção de 2022 tem papel especial por serem longas e curtas que me lembraram, em um ano no qual não estive tão próximo da linguagem quanto me acostumei a estar, porque amo tanto cinema — da perseguição de uma imagem através do som de Jessica, em "Memoria", à profundidade e significado de um quarteto que mira uma igreja ao soar do sino em plena madrugada, em "Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor"; dos compassos e descompassos do casal protagonista de "Elusão" à confiança de "Marte Um" que é possível "dar um jeito".
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