Entrega do Ministério das Comunicações ao União Brasil gera reações
Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista
Caiu como uma bomba em setores da esquerda a negociação para entregar ministérios ao União Brasil — em particular as Comunicações. É cotado para o cargo o deputado federal Paulo Azi (BA).
Integrante da equipe de transição do setor, a professora da Universidade Federal do Ceará (UFC) Helena Martins, do Psol, publicou nas redes sociais posicionamento sobre a indicação. "E ainda tem gente que estranha quando eu digo que neguei todos os convites que surgiram nas conversas e que defendo que o Psol não entre no governo. Eu não topo União Brasil com argumento de governabilidade. Francamente, viu?! Não dá pra se dizer de esquerda e topar isso", publicou.
Mais de 60 entidades da sociedade civil divulgaram manifesto com críticas à indicação e cobraram a "manutenção da pasta com liderança comprometida com políticas democráticas para o setor". Eles manifestam frustração por não ter se confirmado a escolha do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). Entre as entidades signatárias estão o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD), o Movimento de Mulheres Camponesas e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
O psiquiatra e psicanalista Valton Miranda, militante de esquerda no Ceará e filiado ao PT, fez contatos e articulações para tentar evitar que o União Brasil fique com as Comunicações. Valton disse à coluna que conversou com Tarso Genro (PT), líder nacional petista, com o movimento Prerrogativas e com o Fórum 21.
Integrante do Núcleo Américo Barreira, do PT, Valton assim define a decisão do PT de entregar as Comunicações ao União Brasil: "Combinação de pragmatismo paulista com síndrome de Estocolmo".
Entre os filiados ao União Brasil serão Sergio Moro e Capitão Wagner.
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