Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: Fabio Lima
Ciro Gomes e Camilo Santana: componente pessoal
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O nível dos ataques de Ciro Gomes (PDT) contra os seus adversários sempre foi forte, não à toa coleciona desafetos e processos, mas contra Camilo Santana (PT) é diferente: a questão é mais pessoal. Aparecendo na cena eleitoral após dizer várias vezes que não queria mais ser candidato a nada, Ciro voltou a se colocar sob julgamento do eleitor ao afirmar ser pré-candidato a governador. Pra quê? Para encarar Camilo e o PT.
As declarações não são só críticas políticas. A mais recente foi "fracote", após Camilo dizer que tudo não passa de "dor de cotovelo".
Tem método
Não é apenas uma avaliação minha. Consultei fontes que me certificaram: o alvo do Ciro é Camilo. Tanto que Elmano de Freitas (PT), atual governador, nem é chega a ser tão alvo assim. A crítica quanto a ele é política. Ao ministro da Educação, não.
Elmano é cota do Camilo
"Ele (Ciro) tem Elmano como cota de Camilo. Não tem rusga com o Elmano. É pessoal", disse um parlamentar.
"Foi o Ciro que fez o Camilo", confidenciou outro. Essa tese já foi dita pelo próprio Ciro no sentido de que agora precisa "destruir o monstro que criou".
O racha de 2022 ainda causa efeitos na política cearense. Esse possível enfrentamento de Ciro com o PT é de uma mágoa ainda não superada.
A Comissão que analisa o Plano Diretor na Câmara de Fortaleza (CMFor) aprovou projeto que muda zoneamento ambiental na Sabiaguaba. O curioso é que pra pautar revogações do prefeito Evandro Leitão de exclusões de áreas verdes a comissão quer esperar novembro. Para relaxar leis ambientais eles foram rápidos.
A federação União Progressista deve definir próxima semana os presidentes nos estados. Capitão Wagner é o mais cotado para comandar, mantendo o bloco na oposição.
O "quase" se deve à esperança da base estadual, que tenta ainda atrair o bloco. Cenas para os próximos capítulos.
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