Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: Junior Pio/Alece / Mateus Dantas/CMFor
Romeu Aldigueri (PSB), presidente da Alece, e Leo Couto (PSB), presidente da CMFor
Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) finalizaram suas atividades no ano de 2025, marcado por embates eleitorais que devem aumentar ainda mais no ano que vem quando haverá eleição. Os presidentes, Leo Couto (CMFor) e Romeu Aldigueri (PSB), ambos do PSB, fizeram balanços e trago aqui alguns dos meus destaques.
Em seus 190 anos, a Alece acompanha a reta final do mandato do governador Elmano de Freitas (PT), que se encerra em 2026. Já a CMFor, com os seus 199 anos, foi um ano atípico com o primeiro ano da gestão de Evandro Leitão (PT) em Fortaleza. Vamos para um balanço.
Em ano pré-eleitoral, a tribuna e corredores da Assembleia foram palcos de embates fortes já visando 2026. Com o hebdomadário "Café da Oposição" que movimentou os debates principalmente com o tema Ciro Gomes (PSDB).
Membros governistas não deixavam baratas as manifestações de apoio da oposição ao bloco, principal em favor de Ciro. Além disso, falas acaloradas e integrantes da situação causaram tensão na Alece como a rivalidade regional de Agenor Neto (MDB) e Marcos Sobreira (PSB), ambos de Iguatu.
Por se tratar de um primeiro ano de mandato na Prefeitura de Fortaleza, a Câmara se movimentou com pautas de grande impacto. Logo no primeiro mês do ano, o parlamento aprovou o fim da Taxa do Lixo.
Além disso, a CMFor discutiu e aprovou o Plano Diretor, que não tinha atualização desde 2009, sob protestos de ambientalistas. Passou também reforma administrativa que cria secretarias municipais como o das Mulheres e Proteção Animal. Na reta final, a Câmara aprovou a isenção de 50% no IPVA para motorisas de aplicativo.
Fora as aprovação, a CMFor foi palco de acalorados atritos entre base e oposição, este último bloco em que sua maioria da bancada será candidata a algum cargo em 2026.
Ciro Gomes está de volta ao Brasil após temporada nos EUA e toda polêmica com Michelle Bolsonaro///Há membros da oposição que cobram atitude do tucano de declarar logo que é candidato///Cid Gomes (PSB) tem dado mais indícios que poderá ser candidato///Os irmãos poderão estar em palanques diferentes.
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