
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar (HMJMA) voltou oficialmente a pertencer à estrutura da /Polícia Militar do Ceará (PMCE) nessa quinta-feira, 16, em solenidade comandada pelo governador Elmano de Freitas (PT). Em maio, gestor sancionou lei que recriava antigo Hospital Central da PMCE, incorporado desde 2011 à Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa).
“Esse momento era algo sonhado por todos aqueles e aquelas que fazem a PMCE. Um dia de justiça para os nossos policiais. Tenho muito orgulho de ser governador para poder realizar esse ato”, disse governador durante cerimônia.
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Unidade conta com mais de 800 funcionários, 80 leitos à disposição e 10 especialidades médicas ofertadas. Segundo pasta de Saúde, o investimento da gestão Elmano desde 2023 foi de R$ 2.037.898,06.
Fundado em 1939 como Hospital Central da PMCE, o local prestava atendimento exclusivo a militares até 2011, quando foi integrado à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a gestão do ex-governador Cid Gomes (PSB).
Ainda em setembro, a Justiça Federal do Ceará homologou acordo entre o Governo do Estado do Ceará, Defensoria Pública da União, Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado do Ceará pela transição do antigo equipamento para a Polícia Militar do Ceará (PMCE).
Órgãos de controle acionaram a Justiça cobrando explicações e garantias que a mudança não seria prejudicial aos atendimentos para população geral. A sanção do governador Elmano que definiu mudança ocorreu em maio e acordo firmado definiu implementação gradual da mudança, com atendimento exclusivo à classe militar e atendimentos gerais pelo Sistema único de Saúde (SUS).
Parte dos atendimentos ainda serão transferidos para Unidades de Saúde estaduais, conforme pactuação. Medida era alvo de críticas pela oposição ao governo, a qual cobrava a construção de outro equipamento exclusivo para o uso dos policiais ao invés da transferência.
por Camila Maia - Especial para O POVO
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