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Falas de Jade Romero sobre 2026 causam ruído com Eunício
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Henrique Araújo é jornalista e doutorando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com mestrado em Sociologia (UFC) e em Literatura Comparada (UFC). Cronista do O POVO, escreve às quartas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades, editor-adjunto de Política e repórter especial. Mantém uma coluna sobre bastidores da política publicada às segundas, quintas e sextas-feiras.

Falas de Jade Romero sobre 2026 causam ruído com Eunício

Ao O POVO, a emedebista avaliou no dia 31/1, sem citar nomes, que "todo mundo que está antecipando as eleições está fazendo no momento errado"
Vice-governadora do Ceará, Jade Romero (MDB), em entrevista na Rádio O POVO CBN (Foto: José Wagner/Vice-governadoria)
Foto: José Wagner/Vice-governadoria Vice-governadora do Ceará, Jade Romero (MDB), em entrevista na Rádio O POVO CBN

Declarações recentes da vice-governadora Jade Romero sobre as eleições de 2026 repercutiram mal no seu partido, o MDB, dirigido pelo deputado federal Eunício Oliveira.

Ao O POVO, a emedebista avaliou no dia 31/1, sem citar nomes, que “todo mundo que está antecipando as eleições está fazendo no momento errado".

Em seguida, na mesma conversa, Jade acrescentou que “quem está comprometido realmente com a política que chegue lá na ponta não está preocupado com a eleição nesse momento”.

“Qualquer tipo de antecipação”, reiterou, “é ruim para a população”.

Dentro do partido, a posição de Jade vem causando ruído, sobretudo porque Eunício já havia manifestado sistematicamente que tem a pretensão de concorrer a uma cadeira no Senado.

De acordo com o deputado, o ministro Camilo Santana (PT) haveria se comprometido informalmente com o apoio a essa postulação.

Internamente, o gesto da vice de Elmano de Freitas (PT) foi lido como “traição”, comprometendo a chancela da sigla a uma eventual candidatura de Jade a deputada federal no lugar de Eunício no ano que vem.

Interlocutores de ambos asseguraram à coluna que, a preço de hoje, a emedebista (e secretária da Proteção Social) teria legenda para disputar a vaga na Câmara, mas não mais o endosso do dirigente da agremiação, sem o qual seus planos podem ficar comprometidos.

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