Juliana Matos Brito é formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Trabalha no O POVO há 20 anos. Atuou como repórter e editora do núcleo Cotidiano, que reunia as áreas de Ceará, Fortaleza, Ciência & Saúde e Esportes. Também foi editora de Audiência e Convergência do Grupo de Comunicação O POVO e editora-executiva do Digital e da editoria de Cidades. Tem especialização em Jornalismo Científico e é mestranda em Ciências da Informação, ambos pela UFC.
A semana que passou, lembramos um tempo terrível, o início da ditadura a partir do golpe militar de 1964, em 31 de março. Em meio a essa memória, que deve ser sempre lembrada como um tempo sombrio para onde não deveremos nunca voltar, ainda tivemos uma turbulência no Governo Federal com a demissão de toda a cúpula das Forças Armadas. Além de trazer a cobertura sobre as mudanças no Exército, Marinha e Aeronáutica, O POVO investiu na reportagem sobre o 57º aniversário do golpe.
Ainda no dia 31, o portal publicou a matéria "Por que não há razões para comemorar o golpe de 1964", assinada pelo repórter Vitor Magalhães e reproduzida no impresso no dia seguinte. A reportagem traz informações sobre a data, mostra a ruptura institucional e, principalmente, destaca que o que ocorreu em 31 de março de 1964 foi um golpe de estado. E, por isso, não há espaço para comemorações. O que precisamos fazer, sempre, é relembrar o que aconteceu, com todas as dores que essas memórias causam, para que tal situação não volte a se repetir.
Não há espaço para celebração, como insistem membros do Governo Federal. E, se alguém estivesse em dúvida em relação a isso, a reportagem explica com clareza: a ditadura suspendeu liberdades, torturou e matou pessoas. E ainda traz uma linha do tempo com os principais fatos deste período. Independente do espectro político do cidadão, não há o que se discutir. Tivemos um momento obscuro chamado de ditadura militar. Que deve ser relembrado para que a gente não esqueça, mas nunca enaltecido. No dia 31, o editorial do O POVO trata sobre o fato e destaca a importância de "manter o País dentro das balizas democráticas". Portanto, a partir de toda movimentação ocorrida esta semana, o jornal presta um serviço ao leitor quando destaca que o que aconteceu em 1964 foi golpe. Isto é responsabilidade com a história. Em tempos de instabilidade em que estamos vivendo, é sempre importante deixarmos isso muito claro.
Ainda restam dúvidas sobre a geração de energia
Domingo passado, informação da coluna do Jocélio Leal causou um rebuliço na economia. A discussão começou sobre o valor mais alto na conta para quem gera a própria energia no Ceará. O colunista destacou a informação de que as pessoas que geram sua própria energia teriam recebido conta mais alta a partir desse mês. Ainda no domingo, o colunista informou sobre a decisão da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz) de discutir já no dia seguinte sobre a cobrança do ICMS para quem gera a própria energia.
A editoria de Economia trouxe uma reportagem sobre a mudança relacionada à geração da própria energia na terça-feira, dia 30. Com o título "ICMS sobre geração da própria energia: Ceará é o 1º do Nordeste a mudar entendimento", o material mostrou o que ocorreu e um pouco sobre as mudanças a partir da relação da cobrança entre o que é de responsabilidade da Enel e da Sefaz. Mas algumas perguntas não foram respondidas. O pagamento extra ficará mesmo para o produtor de sua própria energia? O Estado não deveria incentivar a geração de energia limpa? Ainda vale a pena gerar a própria energia após essa mudança? Até a última sexta-feira, a editoria ainda não havia publicado uma outra reportagem sobre o assunto.
A editora-chefe de Economia, Adailma Mendes, explicou que a equipe está produzindo um material sobre o assunto para ser publicado em breve. "Estamos buscando fechar um levantamento no Nordeste dos estados que estariam com essa cobrança. Assim também trazer mais luz ao tema sobre do que efetivamente se trata essa mudança de cobrança de impostos e novas avaliações dos impactos. Expectativa é sair com nova matéria até segunda, 6", detalha.
"A Ombudsman tem mandato de 1 ano, podendo ser renovado por acordo entre as partes. Tem status de editora, busca a mediação entre as diversas partes. Entre suas atribuições, faz a crítica das mídias do O POVO, sob a perspectiva da audiência, recebendo, verificando e encaminhando reclamações, sugestões ou elogios. Ela também chefia área editorial focada na experiência do leitor/assinante e que tem como meta manter e ajustar o equilíbrio jornalístico a partir das demandas recebidas e/ou percebidas. Tem estabilidade contratual para o exercício da função. Além da crítica semanal publicada, faz avaliação interna para os profissionais do O POVO".
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