
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Após Capitão Wagner (União), líder estadual do União Brasil, negar aproximação entre partido e o PT para a eleição de 2026, aliados do governador Elmano de Freitas (PT) não descartam receber apoio da agremiação. Conforme o secretário da Casa Civil, Chagas Vieira, o bloco governista busca diálogo com diversas lideranças políticas do Estado, exceto do Partido Liberal (PL) de Bolsonaro.
Nas redes sociais, o secretário manifestou descontentamento sobre a posição de Wagner. “O eterno candidato, famoso por liderar motins, adora Fake News e ataques irresponsáveis contra os adversários. Como derreteu como liderança política, perdendo apoios e votos para André, entrou no modo desespero e faz tudo para aparecer. Não cola mais. A população conhece bem”, disse em publicação.
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Nesta quarta-feira, 19, em entrevista ao O POVO, o Chefe da Casa Civil também reforçou a busca por apoiadores da base do governo. “Temos conversado com todos os partidos. As nossas principais lideranças políticas têm dialogado. Nosso total interesse a todos que queiram fazer parte desse projeto que está buscando o avanço do Ceará. Obviamente, a gente não quer acordo de jeito nenhum com o PL, ninguém quer acordo com PL”, acentuou.
O secretário de Elmano ainda reafirmou que o Estado estará alinhado com aqueles que tiverem interesses convergentes “principalmente na questão da educação, na descentralização da saúde e no fortalecimento das forças de segurança”, mas o debate deve seguir apenas em 2026. “No momento certo, a gente vai falar de eleição”, afirmou.
“No União, temos os quadros públicos que apoiam o nosso projeto aqui no Ceará e, no âmbito federal, outros que se opõem. É claro que essa prerrogativa vai caber ao União”, reconheceu Guilherme Sampaio, líder do governo. “Da nossa parte, todas aquelas forças políticas e lideranças que consideram importante que esse projeto avance, promovendo justiça social no Ceará, poderão encontrar em nós interlocutores abertos à construção de aliança, sobretudo no momento em que a democracia segue ameaçada no país”, ressaltou.
Após circularem nos bastidores rumores sobre uma possível aproximação entre o partido e o bloco governista cearense, o ex-deputado federal Capitão Wagner desmentiu rumores de aliança na última terça-feira, 17. A tese inicial era que o partido teria fechado nacionalmente acordo para lançar Moses Rodrigues (União) como candidato ao Senado dentro da chapa da base aliada. No entanto, Wagner garantiu permanência no bloco de oposição.
“Tenho mantido contato frequente com o presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda - inclusive nos falamos nesta terça-feira - que reafirmou de forma clara e inequívoca: o União segue na posição de oposição tanto no âmbito federal quanto no estadual. Esse é também o entendimento da Federação União Progressista, da qual o partido faz parte”, informou em nota. (Com informações de Rogeslane Nunes - Especial para O POVO)
por Camila Maia - Especial para O POVO
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