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Guimarães defende federação entre PT, PDT, PSB e PSOL para 2026
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Vertical política

Guimarães defende federação entre PT, PDT, PSB e PSOL para 2026

"A direita se lança, e organiza, e não podemos ficar parados", diz o líder do governo na Câmara dos Deputados
Deputado federal José Guimarães  (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR Deputado federal José Guimarães

O deputado federal José Guimarães (PT), líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, defendeu federação entre o Partido dos trabalhadores e as siglas PDT, PSB e PSOL no último sábado, 28. Em evento voltado para as eleições internas do partido, o parlamentar também lamentou as recentes derrotas do governo na votação novo decreto de Lula sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em Brasília.

“A gente sofre para caramba naquele congresso. Quando dá um uma confusão, o Lula chama lá no palácio, e é difícil. Por isso, em uma hora dessas, temos que estar todos juntos para fazer uma coisa: derrotar a direita no Brasil e aqui no Ceará, para que a gente possa continuar governando o estado com Elmano de Freitas”, disse o petista.

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Guimarães aproveitou o momento para sugerias alianças no Congresso Nacional entre os partidos alinhados à esquerda. “Eu estou defendendo que a gente faça uma federação PDT, PSB, com o PT, até o PSOL, para formarmos a maior federação. Para gente se contrapor. A direita se lança, se organiza e não podemos ficar parados”, declarou. Atualmente, o PT é federado com as siglas PCDB e PV.

As falas ocorrem após a derrubada do decreto do IOF pelo Congresso, o qual recebeu votos favoráveis de aliados de Lula. No Ceará, parlamentares próximos da base, como André Figueiredo (PDT), Júnior Mano (PSB) e AJ Albuquerque (PP), foram favoráveis a derrubada dos decretos do presidente.

Na bancada cearense, penas os petistas José Airton (PT), José Guimarães (PT), Luizianne Lins (PT) defenderam a pauta do governo em votação.

“Eu fico pensando como era bom se o PT tivesse pelo menos a metade dos deputados federais do Ceará para nos ajudar lá. Nós só temos três do PT e é difícil fazer essas votações, nem todo mundo atende os nossos anseios”, comentou Guimarães.

Aumento da bancada federal é prioridade, segundo Guimarães

Apesar dos impasses, o parlamentar reforçou Lula como candidato para 2026 durante discurso. Conforme o parlamentar, a estratégia atual é eleger o maior número de senadores e deputados para maior governabilidade em caso de vitória na próxima eleição.

“Lula já disse: ‘nós temos que eleger pelo menos 15 senadores do PT e 20 aliados para impedir que eles tenham maioria no Senado em 2026. E senadores, dos 15 do PT para ser eleito, pelo menos 12 tem que ser o Nordeste’. O PT Nacional não vai abrir mão disso. Temos que ampliar a nossa bancada da Federação do PT, PCDB e PV para 100 deputado”, reforçou.

O deputado ainda complementou: “É uma disputa que nós vamos ter que nós vamos ter que derrotar de novo. Venha quem vier, seja um da família Bolsonaro, seja o governador de São Paulo. Nós não vamos abrir mão (...) O Brasil não pode perder essa oportunidade. O Brasil não aceita ser governado pela direita”.

Alinhamento do Partido dos Trabalhadores.

Em meio a eleição interna do Partido dos Trabalhadores, a qual elegerá líderes dos níveis municipal, estadual e nacional, Guimarães pontuou a necessidade de unidade. “O PT tem que dizer, tem que hastear a sua bandeira e dizer que estaremos muito unidos para reeleger o Lula em 2026.

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Para Guimarães, o alinhamento interno da sigla permitiu a aprovação do Projeto de Lei que amplia a isenção do Imposto de Renda. “Ainda essa semana nós aprovamos a isenção do imposto de renda, um projeto de minha autoria para quem ganha até três mil reais. No próximo ano vai ser de cinco até sete mil reais, uma alíquota diferenciada porque nós temos que cuidar do Brasil”, finalizou.

por Camila Maia - Especial para O POVO

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