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Professores emitem carta aberta ao PT Fortaleza com mais de 700 assinaturas
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Professores emitem carta aberta ao PT Fortaleza com mais de 700 assinaturas

Movimento ocorre após o comando local do partido repudiar "ataques permanentes e infundados" de dirigente do Sindiute
ANA Cristina é presidente do Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA ANA Cristina é presidente do Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza

Professores da rede pública de Fortaleza protocolaram nesta quarta-feira, 15, uma Carta Aberta à Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), em resposta a manifestações recentes da direção local da sigla. No último final de semana, a Executiva havia repudiado “ataques permanentes e infundados” feitos por Ana Cristina Guilherme, dirigente do Sindiute, à gestão Evandro Leitão (PT).

Profissionais da educação oficializaram o posicionamento coletivamente no último Dia dos Professores, 15 de outubro, na sede do partido. Dentre outros pontos, a carta cobra respeito à autonomia sindical e condena ataques de caráter “machista” dirigidos à Ana Christina por parte de reações.

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No documento, os educadores questionam ainda a “incoerência política” de manter à frente da Secretaria Municipal de Educação (SME) o deputado licenciado Idilvan Alencar (PDT), considerado um “adversário do campo progressista” pela categoria. Texto também defende que as divergências com a atual gestão da Prefeitura de Fortaleza não são pessoais, mas de projeto para a educação pública.

Até o momento, a carta conta com mais de 700 assinaturas online, reunidas até o protocolo oficial, e permanece aberta para subscrição pública, segundo representantes. Procurado pela coluna, o presidente municipal do PT, Antônio Carlos, não se pronunciou sobre texto, mas espaço segue aberto para resposta.

Tensão com dirigente do Sindiute

Em protesto contra a Reforma Administrativa Federal, Ana Cristina, presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Município de Fortaleza (Sindiute), convocou na semana passada uma paralisação de 72 horas dos professores da rede municipal. O movimento gerou reposta de aliados da gestão do prefeito Evandro Leitão (PT), bem como do próprio PT.

O vereador Adail Júnior (PDT) usou a tribuna da Câmara Municipal para criticar a paralisação dos professores e acusou a dirigente sindical de ter uma “briga pessoal” com o secretário municipal de Educação, o deputado federal licenciado Idilvan Alencar (PDT).

“Essa Casa não pode se calar diante do que está acontecendo no Sindiute, que hoje, eu repito, é um sindicato que a Dra. Ana Cristina acha que pode convocar uma paralisação com base na ideia que ela tem sobre anistia. Ela se sente dona do sindicato, é o verdadeiro coronel eleitoral que todos nós conhecemos”, disse.

Já o Partido dos Trabalhadores de Fortaleza publicou uma nota de repúdio contra a dirigente sindical e filiada ao partido, Ana Cristina Guilherme, por supostos “ataques permanentes e infundados” direcionados ao prefeito Evandro Leitão (PT) e a bancada municipal da sigla.

por Camila Maia - Especial para O POVO

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