Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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O vereador Bruno Mesquita (PSD) apresentou nesta quinta-feira, 6, relatório para o projeto de lei que revisa o Plano Diretor de Fortaleza. Em seu parecer, que será votado pela Comissão Especial do Plano Diretor, o parlamentar mantém quase integralmente texto aprovado pela Conferência da Cidade.
Com isso, ficam mantidos no texto – até agora – definições realizadas na Conferência da Cidade, incluindo trechos que ampliam áreas de proteção ambiental de Fortaleza. Entre elas, está a previsão de uma nova Zona de Preservação Ambiental (ZPA) em toda a área de floresta localizada no entorno do Aeroporto Pinto Martins, prevista para receber um centro logístico da Fraport.
Na prática, o vereador faz apenas pequena alteração no texto, criando reserva de 5% de residências em unidades habitacionais e programas de habitação para famílias que tenham em sua composição “pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA), síndrome de Down ou outras condições atípicas”.
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Líder do governo Evandro Leitão (PT) na Câmar Municipal, Mesquita avalia que o projeto em tramitação está em “plena conformidade com os preceitos constitucionais” e foi elaborado com extensa participação popular. Neste sentido, ele destaca diversas audiências públicas realizadas para o debate da matéria.
“Além disso, o projeto fundamenta-se em um conjunto de premissas orientadoras voltadas ao desenvolvimento equilibrado e inclusivo da cidade. Entre elas, destacam-se o incentivo às infraestruturas verdes e às soluções baseadas na natureza, a preservação e recuperação de áreas ambientalmente protegidas, o controle da ocupação desordenada em zonas de risco, e a promoção da mobilidade urbana sustentável, da eficiência energética e da gestão responsável dos resíduos sólidos”, afirma o relator.
“Também se ressalta o reconhecimento e a valorização do patrimônio ambiental e cultural, bem como das comunidades tradicionais, e a busca por um ambiente urbano saudável, que assegure o bem-estar físico e mental da população fortalezense”, conclui.
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