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O duas vezes "comunista" Tasso
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O duas vezes "comunista" Tasso

Na primeira eleição, em 1986, e agora em 2022, Tasso foi chamado por detratores de comunista
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Tasso Jereissati em ato de empresários em apoio a Lula no Passeio Público, em 24 de outubro de 2002, no segundo turno da eleição presidencial (Foto: Samuel Setubal/Especial para O Povo)
Foto: Samuel Setubal/Especial para O Povo Tasso Jereissati em ato de empresários em apoio a Lula no Passeio Público, em 24 de outubro de 2002, no segundo turno da eleição presidencial

Tasso Jereissati (PSDB) é um empresário que se fez político. Apesar dessa origem, ele teve dois momentos em que recebeu dos adversários a pecha de comunista. Isso ocorreu na primeira eleição que disputou e, agora, em 2022.

"A primeira e a última. A primeira vez que eu fui (candidato) me chamavam de comunista. Agora de novo (risos), duas vezes que eu sou chamado de comunista".

Em 1986, Tasso concorria contra os antigos coronéis e pelo PMDB, que havia sido a frente de oposição à ditadura militar. E tinha o apoio do PCdoB, à época ainda não regularizado como partido autônomo e ainda sob o guarda-chuva do PMDB, pelo qual Tasso se elegeu naquele ano.

E, na última eleição, foi assim chamado inclusive entre outros empresários, por ter feito campanha a favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente e contra Jair Bolsonaro (PL).

Sobre o meio empresarial, aliás, ele recorda que, quando teve início o movimento no Centro Industrial do Ceará (CIC), na década de 1970, não era algo apoiado em peso pelo segmento.

"Nós não tínhamos o apoio dos empresários de uma maneira geral. Nós tínhamos um grupo de empresários que nos apoiava e nós éramos um grupo de empresários jovens, bem claro e não tão disseminado".

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