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Pazuello atribui atraso à entrega antecipada de vacinas a Estados
Reportagem

Pazuello atribui atraso à entrega antecipada de vacinas a Estados

Ministro da Saúde. Distribuição da CoronaVac
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O ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello (C), oferece entrevista coletiva no centro de distribuição do ministério da saúde enquanto doses da vacina chinesa CoronaVac começam a ser distribuídas em todo o país em meio ao novo coronavírus, COVID-19, pandemia, em Guarulhos, São Paulo, Brasil, em 18 de janeiro de 2021. - A campanha global de vacinação contra a Covid-19 ganhou velocidade no domingo, quando o Brasil deu suas primeiras injeções. O regulador de saúde do Brasil deu luz verde para a vacina Oxford-AstraZeneca e o CoronaVac da China para serem usados ​​enquanto o gigante latino-americano sofre uma segunda onda devastadora do coronavírus. (Foto de Miguel SCHINCARIOL / AFP) (Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP)
Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP O ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello (C), oferece entrevista coletiva no centro de distribuição do ministério da saúde enquanto doses da vacina chinesa CoronaVac começam a ser distribuídas em todo o país em meio ao novo coronavírus, COVID-19, pandemia, em Guarulhos, São Paulo, Brasil, em 18 de janeiro de 2021. - A campanha global de vacinação contra a Covid-19 ganhou velocidade no domingo, quando o Brasil deu suas primeiras injeções. O regulador de saúde do Brasil deu luz verde para a vacina Oxford-AstraZeneca e o CoronaVac da China para serem usados ​​enquanto o gigante latino-americano sofre uma segunda onda devastadora do coronavírus. (Foto de Miguel SCHINCARIOL / AFP)

Depois de Estados registrarem atrasos no recebimento das vacinas contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu entraves de logística para a distribuição dos imunizantes, que foi antecipada para ontem, 18, a pedido de governadores, segundo ele. Em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, o chefe da Saúde também afirmou que não há risco de falta de doses para a etapa inicial da vacinação nas próximas semanas.

De manhã, Pazuello anunciou que a vacinação teria início ainda na segunda-feira a partir das 17 horas. Antes, o início da campanha estava previsto para quarta-feira, 20. O evento do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), realizado na tarde de domingo, 17, com os primeiros brasileiros recebendo a vacina no País pressionou, contudo, Pazuello a antecipar a vacinação.

"Os governadores em comum acordo me solicitaram que eu acelerasse ao máximo a distribuição para que eles pudessem começar imediatamente ainda hoje (ontem)", disse.

A mudança na data impactou nos planos de voos, de acordo com o ministro. "Aquilo que era planejado até hoje (segunda) às 8 horas da manhã para acontecer durante o dia está sendo encurtado para poder atender o pedido dos governadores", justificou.

O novo prazo foi anunciado em ato simbólico de distribuição dos imunizantes com a presença de governadores no Guarujá (SP). Após o evento, entretanto, secretários de saúde já foram alertados sobre possíveis atrasos. Nomeado para a vaga na Saúde justamente pela sua experiência em logística, Pazuello tem sido criticado por falhas nesse quesito. O ministro foi questionado nesta segunda sobre o plano do governo de realizar um evento no Planalto para marcar o início da campanha de vacinação, mas não respondeu e encerrou a coletiva.

A ideia do governo era assumir o protagonismo na promoção da vacina no lugar de João Doria, hoje adversário político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A cerimônia de vacinação da primeira pessoa no País promovida ainda no meio da tarde de domingo por Doria logo após a aprovação do uso emergencial da Coronovac frustrou os esforços do governo, que marcou para esta segunda o ato com os demais governadores, vista como ato em tom de defesa de Pazuello. 

 


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