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Interior tem maior proporção de eleitores ainda sem candidato para governo do Estado
Reportagem Seriada

Interior tem maior proporção de eleitores ainda sem candidato para governo do Estado

Percentual de respostas "nenhum, branco ou nulo" dobrou, passando de 7% para 14%. Já o percentual de quem disse não saber ou preferiu não responder passou de 2% para 12%
Episódio 4

Interior tem maior proporção de eleitores ainda sem candidato para governo do Estado

Percentual de respostas "nenhum, branco ou nulo" dobrou, passando de 7% para 14%. Já o percentual de quem disse não saber ou preferiu não responder passou de 2% para 12%
Episódio 4
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A quantidade de pessoas que respondeu “nenhum, branco ou nulo” ao serem questionadas sobre votar em Capitão Wagner (União Brasil), Roberto Cláudio (PDT), Elmano Freitas (PT), Zé Batista (PSTU), Adelita Monteiro (Psol) ou Serley Leal (UP) para o governo do Ceará é o dobro no interior do Estado, em comparação com a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Nessa comparação, o percentual passou, respectivamente, de 7% para 14%.

Também aumentou, de 2% na RMF para 12% no Interior, o percentual de eleitores maiores de 16 anos que não soube ou optou por não responder à mesma pergunta sobre a escolha do Executivo estadual. Os dados são da pesquisa eleitoral encomendada pelo O POVO e realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 30 de julho e 2 de agosto.

O Instituto ouviu mil pessoas em todo o Ceará, sendo 41% delas da Região Metropolitana e 59% do Interior, e os resultados do levantamento foram divulgados nesta quinta-feira, 4.

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Metodologia

Essa pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas (Ipespe), no período de 30 julho a 2 de agosto de 2022, com amostra estadual de mil entrevistados, representativa do eleitorado do Ceará, de 16 anos e mais, de todas as regiões, por telefone, via sistema Cati Ipespe.

A margem de erro máxima estimada é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,5%. Percentuais que não totalizem 100% são decorrentes de arredondamento ou de múltiplas alternativas de resposta. A pesquisa foi contratada pelo O POVO e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os números BR-03845/2022 e CE-01693/2022.

 

 

Limitações da pesquisa

Pelo período de aplicação, a pesquisa foi realizada considerando algumas indefinições no cenário político cearense e antes de algumas decisões serem formalmente anunciadas. É o caso da candidatura de Adelita Monteiro ao governo do Estado pelo Psol. Nesta quarta-feira, 3, Adelita anunciou a retirada da candidatura para apoiar Elmano Freitas, do PT.

Entre os candidatos ao Senado, o médico e ex-secretário da Saúde filiado ao PSDB, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o dr. Cabeto, constava nos cenários considerados pela pesquisa, mas anunciou, no dia 1º de agosto, ter recusado convite para concorrer. Ele seria o candidato apoiado pelo bloco do ex-prefeito Roberto Cláudio, que ainda segue sem apoio definido.

O indígena Paulo Anacé, que chegou a ser pré-candidato pelo PSOL, teve a candidatura retirada. Além disso, pelo apoio do candidato Capitão Wagner (União Brasil) ainda estar incerto, foram considerados dois cenários possíveis: o apoio ao Inspetor Alberto ou a Raimundo Gomes de Matos, ambos do PL.

 

 

O Ipespe

A pesquisa é realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Com 36 anos de atuação, o Ipespe tem como presidente do Conselho Científico Antonio Lavareda. Ele é doutor em Ciência Política efoi coordenador ou consultor em 91 campanhas eleitorais majoritárias no Brasil e atuou também em Portugal e na Bolívia.

"O voto dos cearenses, a campanha eleitoral, a relação entre a disputa nacional e a eleição estadual, tudo isso e muito mais será acompanhado pelas pesquisas do Ipespe, com primeira divulgação nessa quinta", disse Lavareda.

O Ipespe já realizou milhares de pesquisas de opinião pública eleitorais, de mercado e sociais, para setor público, setor privado, universidades, organizações não governamentais (ONGs) e da sociedade civil. O instituto faz pesquisas qualitativas, quantitativas face a face e telefônicas, trackings, pesquisas etnográficas, estudos de geografia de mercado, censos, web e mobile surveys e estudos de neurociência aplicada. Faz pesquisas por telefone desde 1993 — foi o primeiro a realizar tracking telefônico em campanha eleitoral.

 

 

Agregador de Pesquisas O POVO

O POVO+, a plataforma de multistreaming de Jornalismo e Educação do O POVO, disponibiliza o Agregador de Pesquisas de intenção de voto. A ferramenta proporciona compreensão precisa e ampla do desenrolar eleitoral, com suas nuances e tendências.

Acesse o agregador de pesquisas clicando aqui.

O agregador tem números da corrida rumo à Presidência da República, governo dos estados e Senado, além da avaliação do governo federal e de governos estaduais.

O projeto foi desenvolvido pelo DATADOC, o núcleo de dados do O POVO.

 

 

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