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Ciclos novos e possibilidades de mais inclusão e diversidade nas empresas
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO

Ciclos novos e possibilidades de mais inclusão e diversidade nas empresas

Com o início de 2024, o mercado laboral tem uma nova oportunidade de colocar em práticas temas relacionados ao ESG
Tipo Notícia
CAROLINA Ignarra, CEO do Grupo Talento Incluir, durante evento do IBGC 
 (Foto: Leandro Martins/Divulgação IBGC)
Foto: Leandro Martins/Divulgação IBGC CAROLINA Ignarra, CEO do Grupo Talento Incluir, durante evento do IBGC

Começamos 2024! É hora de renovar o calendário, os planos e incluir as ações ambientais, sociais e de governança, ESG, nas práticas tanto pessoais como empresariais.

O mundo pede socorro, as altas temperaturas alcançadas nos últimos meses, os desastres ambientais cada vez mais frequentes e próximos, as diferenças de gênero, a violência do dia a dia às guerras, entre tantos outros temas, já não cabem mais no mundo de hoje.

O tempo passou, as proximas gerações já se tornaram adultas e talvez, a falsa ideia de abundância e infinitude dos recursos naturais, proporcionaram uma omissão do que precisava ser feito há décadas. Mas, ainda existe algum tempo e o futuro é agora.

Diversidade, Equidade e Inclusão

Fabiana Gutierrez, CEO de Carlota, enfatiza  que esse início de ano traz uma vontade de recomeçar e construir algo novo, ainda que o planejamento das ações possam já estar definidas.

Segundo ela, vale tirar um momento para refletir sobre as práticas de diversidade, equidade e inclusão que a empresa tem e como ela pode atuar mais ativamente com o tema.

"O ponto de partida é a clareza das metas e objetivos, isso pode incluir a revisão das políticas de
contratação e promoção. Assim, como, a criação de treinamentos e programas de conscientização sobre
diversidade e a implementação de medidas para valorizar e reconhecer as diversas contribuições dos
funcionários", destaca.

Ao aproveitar esse momento de renovação, as empresas têm a oportunidade de fortalecer sua cultura organizacional, estimular a criatividade e a inovação, e construir uma equipe diversificada que reflita verdadeiramente a sociedade em que atuam.

Mais que contratação

As empresas podem aproveitar esse início de ano, de definição e revisão de metas para 2024, e se atentar às ações programadas para incluir a diversidade para o negócio, como observa Carolina Ignarra, CEO do Grupo Talento Incluir, ecossistema da diversidade e inclusão com foco em pessoas com deficiência.

"Metas de contratação são importantes, mas não bastam. É preciso perceber se as pessoas contratadas pertencem, de fato, ao negócio. Para incluir é necessário gerar o senso de pertencimento, ou seja, as pessoas diversas tem que ter espaço para contribuir, sua contribuição deve ser considerada e aplicada ao negócio", orienta.

Renda digna e não mínima

A Natura &Co celebra o alcance da meta de renda digna para todos os colaboradores na América Latina, que faz parte da Visão 2030, batizada de Compromisso com a Vida.

Ao invés de trabalhar com a política de salário mínimo, regulamentado pelo âmbito governamental, e sim renda digna, a empresa trabalha além de questões econômicas,  a valorização da dignidade humana e a eliminação de desigualdades.

O cálculo é feito com base em uma pesquisa de custo de vida local e o que é necessário para um nível de vida decente, em um determinado lugar e em jornadas normais de trabalho

E inclui acesso à alimentação, água, habitação, educação, saúde, transporte, vestuário e outras necessidades essenciais, além de provisão para situações inesperadas.

Para a gerente de Sustentabilidade e Direitos Humanos de Natura, Marina Leal o acesso à renda digna é a porta de entrada para a manutenção dos direitos básicos do indivíduo. "Isso impacta em mais qualidade de vida, autonomia e, consequentemente, mais desenvolvimento da nossa rede”, diz.

Compensação na Caatinga

Para compensar a emissão de gases carbono, o Beach Park adotou 20 hectares da Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), que fica entre Crateús, no Ceará, e Buriti dos Montes, no Piauí. A iniciativa aconteceu por meio da Associação Caatinga (AC), entidade não governamental sem fins lucrativos (ONG).

Com essa ação, o complexo turístico conseguirá compensar a emissão de 732,22 toneladas de gases carbono equivalente (tCO2e) em 2022 no parque aquático, que corresponde ao uso de geradores, recargas de ar-condicionado e extintores, efluentes e energia elétrica.

Assim, o Beach Park obteve o selo “Protetor Serra das Almas” - categoria Onça Parda, de validade de um ano - contribuindo para ações de proteção e conservação da biodiversidade da serra, já reconhecida pela Unesco como ‘Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga’.

“A parceria do Beach Park com a Associação Caatinga fortalecerá nosso compromisso com os objetivos de desenvolvimento sustentável, além da conservação da Caatinga e incentivo aos vários programas socioambientais realizados com as comunidades locais”, avalia Raissa Bisol, gerente de sustentabilidade da atração turística.

+ ESG no O POVO

A partir de hoje, 8, nossos encontros serão semanais nesse espaço para ampliarmos os horizontes de temas e boas práticas relacionadas às questões ambientais, sociais e governança.

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