Logo O POVO+
Favela sim, com orgulho!
Foto de Carol Kossling
clique para exibir bio do colunista

Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO

Favela sim, com orgulho!

Ao brasileiro falta percepção, aceitação e valorização do que é. A nomenclatura favela está para o senso comum da classe média que se acha rica
Tipo Notícia
FAVELA das Quadras fica em Fortaleza, na Aldeota (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves FAVELA das Quadras fica em Fortaleza, na Aldeota

Enquanto o brasileiro não assumir quem é fica mais difícil cobrar das iniciativas públicas programas sociais que atendam as favelas e as pessoas negras. Ainda temos muitos paradigmas a serem vecidos para uma evolução e melhoria de classes menos favorecidas.

Uma delas é a questão de raça no Brasil, das pessoas se reconhecerem pretas e pardas. E outra é no Ceará da aceitação do nome favela ao invés de comunidade.

A capital cearense, Fortaleza, é o terceiro município com o maior número de favelas e/ou comunidades urbanas no Brasil, com 503, de acordo com dados do Censo Demográfico de 2022 do IBGE divulgados na última sexta-feira, 8.

Fortaleza está atrás, apenas, de São Paulo, com 2.473 e Rio de Janeiro com 1.273. Se a análise for do Ceará, 749.640 pessoas estão morando em favelas.

Em Fortaleza, a distribuição etária é de uma população mais jovem, 23,6% têm entre 0 e 14 anos, comparado a 20,5% na média estadual. Em termos de gênero, há um leve predomínio feminino 52,1%.

Em relação à raça, 68,1% dos moradores se declaram pardos; 22,9% se declaram brancos e 8,6% se declaram pretos.

Certificações

O Instituto Atlântico conquistou sua primeira Certificação ESG, concedida pela Great People ESG, com o projeto Avanti Bootcamp. A Certificação Impacto Positivo ODS foi obtida após um rigoroso processo, com o fornecimento de informações detalhadas sobre o projeto e a auditoria da Great People ESG. Dos 100 pontos possíveis, o projeto Avanti Bootcamp alcançou 92 pontos, após a verificação de todos os dados.

A Certificação concedida ao Instituto Atlântico é válida até novembro de 2025. Este é o primeiro ano em que a Certificação da Great People ESG é concedida.

No dia 13 de novembro, recebem o selo ESG/Fiec Aaron, Beatriz Têxil Emape e  Grupo 3 Corações. 

Continuidade

A partir de 2025, pelos próximos dois anos, a Coalização Pelo Impacto Fortaleza conta com a coordenação de Carla Esmeraldo. Bia Fiuza, que estava à frente do movimento na Capital, seguira na Rizoma Social com novo projetos.

No último dia 7 de novembro, todo o time de conselheiros, que conta com a colunista deste espaço e o diretor de estratégia digital O POVO, André filipe Dummar, mapeou problemas e soluções para o ecossistema de impacto da capital cearense para os próximos anos.

Reposicionamento

O McDonald’s lançou a websérie “Do campo à mesa: qualidade que inspira”, que explora a origem e qualidade de três dos seus produtos essenciais: carne, alface e café. Dentre os aspectos abordados na série, está o compromisso socioambiental presente em toda a cadeia produtiva. Os episódios na íntegra podem ser conferidas no canal do YouTube da Arcos Dorados.

O café possui a Certificação Rainforest Alliance, que assegura práticas sustentáveis ao longo de sua produção. No alface, a auditoria Grasp (Global Risk Assessment on Social Practices, Avaliação Global de Riscos em Práticas Sociais) monitora a responsabilidade social nos campos. Além disso, a marca só adquire produtos de campos certificados pelo Global G.A.P, que garante o cumprimento de boas práticas agrícolas.

Para a carne bovina, o McDonald’s adota uma política própria de compra livre de desmatamento. Essa política exige que os fornecedores diretos sigam diretrizes rigorosas quanto ao combate ao desmatamento, à proteção de terras indígenas e de unidades de conservação, além do respeito aos direitos humanos. O monitoramento é feito via satélite e, desde 2020, 100% da carne utilizada pela rede é rastreada.


 

Foto do Carol Kossling

Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?