Principal parceiro do Ceará, EUA sofre mudança na política externa com Trump
Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
Principal parceiro do Ceará, EUA sofre mudança na política externa com Trump
Presidente eleito já apresentou propostas econômicas e de política externa para o futuro mandato
Em março passado, sinalizamos através deste canal que a eleição à Presidência dos Estados Unidos teria o provável sabor de uma “revanche”. Equipes econômicas de diversas nações anteciparam uma disputa repleta de ressentimentos e ameaças.
Confirmada a vitória de Donald Trump, através de um processo tenso, com acusações consistentes entre os candidatos dos partidos Democrata e Republicano, o mundo aguarda a diretriz governamental da maior economia do mundo.
Atualmente, a situação é bem diferente da de 2020. O poder de compra das famílias norte americanas foi achatado e existem visíveis desconfortos com as agendas políticas anteriores.
No início de 2024, os Estados Unidos reforçaram o compromisso em apoiar os objetivos do Brasil durante sua Presidência do Grupo dos 20 (G20).
O interesse norte-americano foi declarado com o objetivo prioritário de garantir a paz internacional, reconhecendo os direitos dos trabalhadores, promovendo equidade racial e acabando com o desmatamento.
Apesar da “habitual” imprevisibilidade, Trump já anunciou algumas propostas econômicas e de política externa.
No plano econômico, alguns eixos giram em torno do aumento das tarifas de importação entre 10% e 20% para todos os produtos que entram nos Estados Unidos.
Esta medida tem como objetivo visível “proteger” os Estados Unidos principalmente dos produtos procedentes da China, cuja alíquota de importação pode chegar até 60%. Para Donald Trump, as tarifas de importação são usadas como ferramenta política.
O plano econômico que o ajudou na campanha está previsto para acontecer em duas etapas. Uma primeira etapa na promoção da redução de impostos para desta forma compensar o aumento das tarifas de importação, com impacto zero para os contribuintes americanos.
Os Estados Unidos seguem sendo o principal parceiro comercial do Ceará. Produtos siderúrgicos, calçados, peixes, frutas e a nossa tradicional cera de carnaúba são alguns dos produtos cearenses que conquistaram o mercado norte americano.
Agro, aço, têxtil: veja os setores da economia brasileira impactados por Trump l O POVO NEWS
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