Sara Oliveira é repórter especial de Cidades do O Povo há 10 anos, com mais de 15 anos de experiência na editoria de Cotidiano/Cidades nos cargos de repórter e editora. Pós-graduada em assessoria de comunicação, estudante de Pedagogia e interessadíssima em temas relacionados a políticas públicas. Uma mulher de 40 anos que teve a experiência de viver em Londres por dois anos, se tornou mãe do Léo (8) e do Cadu (5), e segue apaixonada por praia e pelas descobertas da vida materna e feminina em meio à tanta desigualdade
A história mostra que a luta pelos direitos das mulheres precisou de união, organização e ação de grupos. Conquistas coletivas, ideia de um feminismo interesccional e de ancestralidade
Foto: Júlio Caeser
Francisca Evanilda de Lima, 54 - varandeira de Jaguaruana - Especial Profissões
Por muito tempo, criou-se uma ideia de que mulheres eram inimigas, briguentas, concorrentes. O que teve impacto não só no senso completamente equivocado e machista de que mulheres são muito emocionais e pouco inteligentes, mas também na tentativa de enfraquecimento de vínculos que podem e fazem muita diferença na conquista de direitos femininos.
Lembro de um plantão em que Rádio e Redação eram só mulheres. Na edição do portal, eu estava imersa nos diferentes pontos de uma produção jornalística intensa de factualidade. Em meio a desastres e acidentes, nos meus 16 anos de atuação na imprensa, nunca vi tudo correr de forma tão fácil como naquele sábado.
Nas ruas de Fortaleza, é fácil ver grupos femininos que se deslocam na ida e vinda do trabalho, nas andanças nos órgãos públicos para a resolução de problemas, nos hospitais e postos de saúde, na porta das escolas, presídios e pontos de ônibus.
Quando essas mulheres são amigas, aquelas que você chama na hora do caos, e conseguem compartilhar suas trajetórias ao longo da vida, apoiando-se e conhecendo cada vez mais sobre si mesmas, os vínculos são ainda mais potentes. Sim, potentes!
A história mostra que a luta pelos direitos das mulheres precisou de união, organização e ação de grupos. Conquistas coletivas, ideia de um feminismo interesccional e de ancestralidade. O apoio e o compartilhamento entre mulheres tem mudado o mundo.
Eu nem consigo imaginar o que seria das mulheres sem as outras mulheres.
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