A pesquisa O POVO/Datafolha avaliou as gestões em Fortaleza, no Ceará e no Brasil. Passados cinco anos e nove meses no Palácio Abolição, o governador Camilo Santana (PT) tem administração avaliada como ótima ou boa por 61% dos eleitores da Capital. Os que têm o desempenho dele como regular somam 27%, enquanto 11% o consideram ruim ou péssimo. 2% dos entrevistados não opinaram a respeito.
Filiado ao PT de Luizianne Lins, mas aliado político do prefeito Roberto Cláudio (PDT) - que apoia candidatura de José Sarto (PDT) - Camilo teve imagem "disputada" pelos postulantes petista e pedetista nas primeiras semanas de campanha.
O levantamento apontou que a aprovação de Camilo é mais alta entre os eleitores de Sarto (78%), entre os de Luizianne (71%), entre os simpatizantes do PT (74%) e os que têm escolaridade mais alta (69%).
Já a rejeição do governador é maior entre os que pretendem votar no candidato do Pros, Capitão Wagner (18%), entre os que aprovam a administração federal de Jair Bolsonaro (sem partido) e os que reprovam a gestão RC (45%).
Com uma aprovação em patamar ligeiramente abaixo a de Camilo, está Roberto Cláudio. O prefeito entra na reta final do segundo mandato com 53% dos fortalezenses o avaliando como bom ou ótimo. Pouco mais de um terço (35%) dos entrevistados ouvidos pela pesquisa avaliam o desempenho de RC como regular e 10% como péssimo. 1% não opinou.
A aprovação da atual gestão municipal é maior entre os que têm entre 45 e 59 anos (64%), entre os eleitores de Sarto (87%) e os que avaliam positivamente o governo Camilo (71%). A rejeição de RC é maior entre os que reprovam a administração do governador (42%) e a postura da Municipal no combate ao coronavírus (33%).
Em Fortaleza, o desempenho da gestão de Jair Bolsonaro é avaliado como ótimo ou bom por 29% dos entrevistados, como regular por 28% e como ruim ou péssimo por 42% dos eleitores da Capital ouvidos pelo levantamento.
O governo Bolsonaro é mais bem avaliado entre homens (35%), autônomos (36%), evangélicos (37%) e eleitores de Capitão Wagner (44%). Já a reprovação é mais concentrada entre os mais jovens (54%), os que se autodeclaram como pretos (58%) e os eleitores de Luizianne Lins (62%).