Poucos, ou mesmo ninguém, conheceu Pelé tão bem quanto José Macia, o Pepe. Ele era ponta-direita do Santos em 1956, quando o então menino que viria a ser rei desembarcou na cidade praiana aos 15 anos, levado por Waldemar de Brito.
Companheiro de ataque na no Santos por 13 anos, bicampeão da Copa do Mundo ao lado dele (1958/1962), Pepe foi ainda técnico do Rei, em 1975, e padrinho do primeiro casamento de Edson, com Rose, em 1966.
O POVO enviou para Gisa Macia, filha do "Canhão da Vila", cinco perguntas sobre Pelé ser considerado o maior de todos os tempos, a primeira impressão sobre o futuro Rei, a contusão na Copa de 1962, os momentos mais marcantes da parceria e a saudade do amigo. Parte das respostas, em forma de carta redigida, seguem abaixo.
*O uso de "crioulo" é marca de época e era apelido pelo qual Pelé foi conhecido no início da carreira. Por respeito preservação de história, o termo foi mantido, com a contextualização devida