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Relatos de renascimento em meio ao coronavírus
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Relatos de renascimento em meio ao coronavírus

Neste Domingo de Páscoa, O POVO conta histórias de quem viveu e venceu a Covid-19
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FORTALEZA-CE, BRASIL, 09-04-2020: Roberta Fiúza, cantora, pegou a COVID-19  e se curou. Pessoas que se curaram de COVID-19, reportagem DOM. (Foto: Júlio Caesar / O Povo) (Foto: JULIO CAESAR)
Foto: JULIO CAESAR FORTALEZA-CE, BRASIL, 09-04-2020: Roberta Fiúza, cantora, pegou a COVID-19 e se curou. Pessoas que se curaram de COVID-19, reportagem DOM. (Foto: Júlio Caesar / O Povo)

Um novo olhar para o cotidiano após momentos de fragilidade e vulnerabilidade. Uma nova chance para viver depois de dias e noites de convívio com dores e medo do desconhecido. Essas são algumas sensações descritas por quem, agora aliviado, conta a experiência de enfrentar de perto a doença que mudou a rotina e a vida de pessoas em diferentes países.

Neste ano, o domingo de Páscoa será diferente. Em quarentena, as famílias que costumam celebrar a data com um tradicional almoço não poderão promovê-lo, assim como beijos e abraços não poderão ser trocados. Mais presente no dia a dia de todos, a tecnologia faz-se intermediária desses contatos e substitui momentaneamente os encontros presenciais de familiares e amigos.

É por meio dela, por exemplo, que os fiéis podem acompanhar missas online e por onde foram transmitidas as celebrações da Semana Santa, com modificações por conta da pandemia.

Assim como a tradição cristã celebra a ressurreição, neste domingo O POVO conta histórias de pessoas que enfrentaram a Covid-19 e se recuperaram. Como se tivessem renascido, pessoas de diferentes idades e profissões fazem relatos de fé e gratidão, apesar dos dias ruins, de isolamento e fragilidade.

"A gente está mais junto, dividimos as tarefas de casa, passamos mais tempo conversando", conta um médico, em quarentena com a família. "Foi um momento de uma reflexão. Tenho uma vida corrida, muitos compromissos. Tudo isso me ajudou a parar", conta um secretário municipal. "Espero que as pessoas saiam disso mudadas e valorizando o que a gente tem de mais importante: a vida", deseja uma gerente editorial, que adoeceu ao mesmo tempo que a mãe e a irmã.

Atravessar uma pandemia exige solidariedade, sentimento intrínseco à Páscoa. É momento de repensar as próprias atitudes e enxergar o que se pode fazer para ajudar ao próximo. "Como empresário, realmente estou sentindo na pele essa quarentena, que estamos obrigados a fechar. Mas eu tenho convicção de que é necessária", afirma um empresário e triatleta, que chegou a ficar hospitalizado por conta da doença.

 

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