Na agitação dos jogos online, onde cada pixel dá vida a disputas eletrizantes, surge algo maior do que a superação de fases ou vitórias sobre adversários: o senso de comunidade. No ambiente virtual, além de traçar estratégias e jogadas, emergem movimentos capazes de transcender o universo dos games. É nesse contexto em que o espírito de cooperação, essencial para o sucesso de missões e vitórias em torneios, se transforma em ações concretas que impactam o mundo real.
Entre as maiores plataformas de streaming de jogos do mundo, a Twitch permite que cifras milionárias sejam levantadas diariamente por meio de doações espontâneas por seus próprios usuários. São espectadores que, movidos pela empatia e pela vontade de mudar realidades, financiam diretamente melhorias nas transmissões de seus criadores favoritos ou contribuem para causas maiores, impulsionadas por campanhas organizadas por esses mesmos influenciadores.
Além disso, inúmeros jogos são projetados para inspirar ou promover uma verdadeira cultura de doação, convidando os players a estenderem suas ações heroicas para fora das telas. Essas comunidades ligadas ao universo gamer geram impactos tanto emergenciais quanto duradouros, transformando vidas e construindo redes de solidariedade que resistem ao tempo e às adversidades.
Como exemplo de jogador acolhido por sua comunidade, está o cearense Lucas Aquino. Conhecido como “Ferrinho” (@ferrinhoooo), ele é formado em Direito e até 2020 dividia a rotina burocrática de um escritório com a agitação do universo gamer. Em Fortaleza, sempre esteve imerso no mercado de jogos, organizando campeonatos e eventos, atuando ainda como caster – termo usado para se referir a apresentadores e comentaristas de esportes eletrônicos.
Com a chegada da pandemia de Covid-19, porém, quando o futuro parecia incerto, Ferrinho decidiu apostar nas transmissões ao vivo para compartilhar sua paixão pelos games. Embora o desejo de streamar (fazer transmissões de jogos ao vivo) já o acompanhasse há anos, a falta de equipamentos adequados adiavam seu sonho. Ainda assim, com o isolamento social, ele aproveitou o que tinha à disposição e deu início a uma jornada que permitiu criar conexões com pessoas de todo o Brasil e construir uma carreira na Twitch.
O cenário e as condições de antes, inclusive, eram bem diferentes dos atuais. Para se ter ideia, em 2020, Ferrinho improvisava a câmera do celular como webcam para mostrar suas reações enquanto disputava partidas de diferentes jogos e conversava com quem acessasse seu canal na “roxinha”. E foi justamente a interação calorosa e o apoio da comunidade que o ajudaram a superar as limitações técnicas que já existiam – e outras que surgiriam pelo caminho.
Lucas Ferrinho descreve que, “em uma noite tranquila de quinta-feira”, durante uma transmissão ocorreu um desafio inesperado: "Deu tela azul no computador! A placa de vídeo tinha queimado.” Ele ainda conseguiu, temporariamente, ligar o computador ao conectar toda a força da máquina na placa-mãe para fazer uma nova aparição, em 360p, e comunicar aos seus espectadores sobre o problema.
“Aí coloquei uma meta para comprar outra placa de vídeo. Falei pro pessoal que ia me organizar financeiramente para isso, mas para quem pudesse ajudar eu ia realizar uma campanha de arrecadação…”, recorda.
“Surpreendentemente, o pessoal foi donatando (doando). Tinha gente do Rio Grande do Sul mandando R$ 30, gente de São Paulo mandando R$ 50. A galera foi doando e, em seis dias, eu já tinha R$ 850, dinheiro suficiente para comprar uma nova placa de vídeo. Foi uma surpresa, porque eu sabia que os games tinham essa força, pois já tinha visto campanhas de outros streamers, mas não sabia que isso viria para mim”, reconhece.
Inspirado pela comunidade, Lucas Ferrinho transformou as perspectivas sobre o seu trabalho como streamer. Agora mais do que apenas jogar títulos como CS2, Valorant, Dota 2 e Rocket League, ele transformou suas lives em um espaço para interagir de forma ainda mais genuína com seus espectadores, entendendo que as trocas de mensagens durante as transmissões vão além do entretenimento.
Para isso, buscou criar um ambiente acolhedor e interativo, tentando fazer com que os viewers (espectadores) se sentissem à vontade para conversar, desabafar e se divertir. Hoje, além de jogar, ele assiste a vídeos com o chat, discute assuntos variados e constrói relacionamentos com sua comunidade. Ferrinho também realiza uma live mensal em que coloca os seguidores para soltar a voz em cantorias ao vivo.
Tudo isso é usado como forma de retribuir o apoio e de estar sempre mais próximo das pessoas que o acolheram. “Eu me sinto muito abraçado pela comunidade, porque, se for parar para pensar, na realidade, eu falo olhando para uma câmera, mas sei que ali são pessoas que estão me ouvindo, me apoiando, e isso traz um sentimento de muita gratidão”, afirma, reforçando que todo o carinho recebido é retribuído com ainda mais lives, conversas e dedicação.
Para criar uma ponte que conecta espectadores e streamers além do simples consumo de conteúdo, promovendo uma relação de verdadeira parceria, diferentes plataformas oferecem essa possibilidade. No universo dos jogos digitais, uma das mais renomadas é a Twitch, que impulsiona diariamente volumosas doações e incentiva ações solidárias.
Atualmente, a plataforma de transmissões ao vivo disponibiliza diversas formas de monetização direta para seus criadores de conteúdo. Isso inclui programas de afiliados e parceiros, além de oportunidades para publicidade e arrecadações realizadas por meio de plataformas externas, como PIX, Vakinha Online e Apoia.se. Para fomentar uma cultura de solidariedade dentro de sua própria rede, a "roxinha" também desenvolveu uma ferramenta exclusiva para ações beneficentes realizadas durante as transmissões ao vivo.
A funcionalidade, chamada Charity Tool, permite que os criadores escolham organizações beneficentes de uma lista pré-aprovada, enquanto os viewers podem fazer doações sem precisar sair da transmissão. Além de facilitar o processo, a Twitch garante que os valores arrecadados sejam enviados diretamente às instituições escolhidas, assegurando transparência e segurança para todos os envolvidos.
No universo gamer, portanto, percebe-se que a relação entre streamer e viewers vai muito além de um simples vínculo entre quem produz e quem consome conteúdo. Esse relacionamento pode se traduzir em apoio financeiro essencial para os streamers, possibilitando a aquisição de equipamentos, o pagamento de despesas e a continuidade da produção. Exemplo disso é o caso do cearense Lucas Ferrinho, cuja trajetória está narrada mais acima.
Mas essa relação também possibilita uma elevação nessa conexão, a qual pode garantir um forte impacto social. Muitos streamers aproveitam sua influência para mobilizar comunidades inteiras em torno de causas sociais, incentivando ações solidárias que transcendem as fronteiras do digital.
Em momentos de crise, como ao longo da pandemia de Covid-19, streamers e espectadores atuaram juntos para apoiar trabalhadores da linha de frente da saúde e de serviços essenciais, além de pessoas afetadas pela crise global. Mais recentemente, durante as enchentes no Rio Grande do Sul, iniciadas em abril de 2024, comunidades inteiras se uniram online para arrecadar fundos a serem destinados às vítimas do desastre.
Entre os principais nomes brasileiros do League of Legends (LoL, um dos jogos mais populares do mundo), o streamer Gustavo “Baiano” (@baianolol) usou sua relevância para mobilizar sua comunidade em uma corrente solidária durante a pandemia de Covid-19. Em 2020, em um cenário de escassez de recursos essenciais como máscaras, álcool em gel e oxigênio em diversos estados do País, ele idealizou um projeto que se tornaria um marco de engajamento e solidariedade.
Com apenas R$ 25 investidos na contratação de um designer para criar a arte de divulgação, Baiano deu vida ao CBolão, um torneio beneficente que reuniu grandes personalidades do LoL no Brasil. O evento, realizado de forma totalmente online, combinou disputas emocionantes entre jogadores profissionais com um propósito maior: levar apoio às pessoas afetadas pela crise.
“A comunidade de LoL estava num momento de muito hype, de fazer competição em estádio para mais de 30 mil pessoas. Com a pandemia, isso deixou de existir. Ao mesmo tempo, a galera estava em casa precisando de entretenimento, algo para se distrair. Notei a necessidade das pessoas de se sentirem juntas, mesmo trancadas dentro de casa. Também veio a vontade de ajudar, porque aquele início da pandemia foi assustador. Tinha hospital sem máscara, álcool em gel, oxigênio…” explica o streamer, que é natural de Bom Jesus da Lapa, na Bahia.
“Foi o primeiro contato que tivemos para arrecadar dinheiro e ajudar as pessoas em um momento tão complicado. O mundo todo estava sofrendo, mas o Brasil, como geralmente acontece, sofria ainda mais. Era uma forma de fazer com que as pessoas ajudassem umas às outras. Assim nasceu o CBolão e essa veia de solidariedade comunitária.”
Logo na primeira edição, o CBolão arrecadou mais de R$ 125 mil, alcançando marcas impressionantes, como mais de 100 mil espectadores simultâneos em diversas partidas. Além do mais, foram direcionadas ainda doações para instituições como o Médicos Sem Fronteiras, que inclusive agradeceu publicamente a iniciativa, reconhecendo a importância da comunidade gamer na ajuda humanitária durante a pandemia.
O torneio entrou no gosto do público e tem sido realizado todos os anos, já tendo gerado mais de R$ 1 milhão em doações. Seu sucesso também inspirou outras iniciativas solidárias no mundo dos games, consolidando o papel do jogos eletrônicos como uma ferramenta de transformação social. Entre abril e maio de 2024, inclusive, isso pôde ser visto com ainda mais frequência.
Naquele período, os olhos do Brasil se voltavam para o Rio Grande do Sul que sofreu com eventos de cheia e transbordamento de rios devido a volumosas chuvas que atingiram 94% das cidades gaúchas. Com duração de mais de um mês, as enchentes devastou cidades praticamente inteiras, destruiu casas, ceifou vidas, classificando-se como um dos piores desastres naturais de origem climática já registradas no País.
O clima dramático também gerou correntes de solidariedade em diversos setores da sociedade, que se organizaram para realizar doações que foram direcionadas às vítimas da catástrofe. Os games não ficaram paralisados e diferentes inciativas surgiram com intuito de ajudar a população gaúcha.
De Mossoró, no Rio Grande do Sul, o streamer Matheus “Xarola” (@matheusxarola) foi um dos que se engajaram na causa. Responsável por cativar públicos de todo o Brasil com muito bom humor em suas lives jogando Valorant, ele abriu sua transmissão com intuito de arrecadar R$ 10 mil em doações. Sua ideia era atingir o valor ao longo de 24 horas de live, mas em pouco mais de sete horas ele já havia arrecadado quatro vezes mais o valor estipulado.
Com relação próxima com seus seguidores, ele conta que se comoveu com a tragédia após receber relatos de um fã que foi diretamente atingido pelas águas. "Teve um dia em que uma pessoa mandou fotos do que estava acontecendo. Eu não estava acompanhando muito, mas quando vi a situação, com água entrando nas casas, pessoas perdendo tudo e bairros sendo devastados, pensei: preciso fazer alguma coisa", diz.
Após nove horas de live, Xarola comunicou que precisaria encerrar a live pois precisaria resolver burocracias com o banco para poder retirar o dinheiro da plataforma da campanha e direcioná-los ao Rio Grande do Sul. Ele também deixou links de outras instituições que tinham o mesmo intuito de levar auxílio às vítimas e passou a se preparar para, dias depois, realizar outra live de 24 horas em parceria com outros streamers da organização de esports Furia.
Ná época questionado pelo OP+ sobre o cansaço para a realizar essas longas ações, Xarola foi enfático: "Cansado é bater laje no meio do sol quente, rapaz, como eu já trabalhei também. Já trabalhei em shopping, cara, ali era cansativo demais. Eu boto sempre na minha cabeça que a minha posição é privilegiada, eu tô ganhando minha vida com a coisa que eu mais amo que é o videogame."
Além de Baiano e Xarola, outro exemplo notável de como o universo gamer pode se mobilizar para transformar vidas vem de Paula Nunes, conhecida na Twitch como "Choke7". Ela liderou sua comunidade em 2022 em uma campanha de arrecadação em prol do Lar Abrigo Amor a Jesus, uma instituição filantrópica de longa permanência para idosos que fica em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
Impulsionada pelas doações da comunidade, a instituição foi diretamente beneficiada pela empatia e pela capacidade de engajamento que Choke7 encontrou em seus espectadores. Segundo ela, o espírito solidário é capaz de unir jogadores em torno de uma causa.
A streamer Choke7 defende que as ações sociais no universo dos games ajuda a criar uma sensação de pertencimento.
“Eu vejo essas mobilizações da comunidade gamer de uma maneira muito positiva, não só pelo fato de realmente ajudar e impactar na vida de várias pessoas que precisam, mas também pelo poder da mobilização online, junto com a sensação de pertencimento da comunidade gamer”, destaca.
Para ela, iniciativas como essa ajudam a desconstruir estigmas sobre o universo gamer e abrem espaço para promover inclusão e senso de comunidade. “A comunidade gamer ainda é bastante fragmentada, apesar de muito diversa, e infelizmente ainda é comum os relatos de violência dentro disso. Mas, sem dúvidas, a solidariedade é uma das marcas que podemos nos orgulhar”, diz, apontando que o público jovem predominante nas plataformas de streaming pode ser um motor para mudanças positivas.
Ao refletir sobre o papel dos streamers na construção de uma cultura de doação, Choke7 enfatiza a importância de usar sua plataforma para dar visibilidade a causas sociais. “Acho que temos muito potencial para ser uma fonte transformadora. Para todos que têm vontade de fazer a diferença no mundo, eu diria: façam. Eu acredito muito no poder de acreditar na melhora, de criar uma cultura de respeito, solidariedade e apoio mútuo”, concluiu.
São muitos os exemplos que mostram como a Twitch tem um papel importante na facilitação de arrecadação de fundos para caridade e causas sociais. Diretora de conteúdo da plataforma, Anadege Freitas destaca ao O POVO+ o uso da ferramenta Charity Tool, a qual simplifica doações durante lives. Ela também aponta como o formato interativo da rede contribui para reforçar a criação de comunidades solidárias e criar um ambiente que fomenta conexões fortes entre os streamers e suas audiências.
O POVO - A Twitch é reconhecida como um dos maiores serviços de streaming do mundo, especialmente no universo dos games. Quais ferramentas específicas o serviço oferece para que criadores de conteúdo e espectadores possam organizar campanhas de arrecadação de fundos ou iniciativas de caridade diretamente durante as transmissões?
Anadege Freitas - A Twitch oferece a ferramenta especializada Charity Tool, que permite aos criadores de conteúdo realizarem campanhas de arrecadação diretamente durante suas transmissões. Essa ferramenta simplifica a configuração, gestão e acompanhamento de doações em tempo real. Os criadores podem escolher entre diversas organizações beneficentes, e os espectadores podem doar de forma prática, sem sair da transmissão.
A Charity Tool garante que as doações sejam enviadas diretamente à instituição escolhida, oferecendo transparência e facilidade tanto para os streamers quanto para suas comunidades. A Twitch também permite que streamers utilizem outras plataformas reconhecidas de arrecadação de fundos, como o Tiltify, ou direcionem os usuários a contribuir diretamente para uma instituição de caridade.
O POVO - A relação entre criadores e espectadores muitas vezes vai além do entretenimento, transformando-se em uma rede de apoio mútuo, seja financeiro ou emocional. Como a Twitch enxerga essa dinâmica e o papel do serviço em fortalecer essa conexão solidária entre os participantes?
Anadege Freitas - A Twitch se destaca em fomentar conexões fortes entre streamers e suas audiências. Diferentemente de plataformas com conteúdo pré-gravado e editado, o formato ao vivo e interativo da Twitch permite o engajamento imediato dos espectadores por meio de chats e interações em tempo real. Isso cria uma sensação única de comunidade e pertencimento, sendo extremamente gratificante para os criadores.
Além disso, os produtos de monetização da Twitch são projetados para promover a construção de comunidades e interações significativas, permitindo que streamers e espectadores se conectem de maneira impactante. Ferramentas como assinaturas e Bits permitem que os espectadores apoiem financeiramente seus criadores favoritos enquanto desfrutam de benefícios como badges, emotes e visualização sem anúncios. Esses recursos promovem um senso de pertencimento, incentivando os espectadores a se tornarem participantes ativos das comunidades.
O POVO - Sabemos que muitos streamers utilizam a Twitch para arrecadar fundos tanto para causas sociais quanto para suas próprias necessidades, como aquisição de equipamentos ou pagamento de despesas. Quais políticas ou mecanismos o serviço adota para garantir transparência e confiança nas campanhas de arrecadação realizadas pelos criadores?
Anadege Freitas - Para garantir transparência e confiança nas campanhas de arrecadação, a Twitch implementou diversas políticas e mecanismos. A Charity Tool, por exemplo, assegura que as doações sejam processadas diretamente pelo serviço e enviadas às instituições escolhidas, minimizando o risco de uso indevido. A Twitch também possui diretrizes da comunidade e termos de serviço que os criadores devem seguir, incluindo regras contra atividades fraudulentas.
Além disso, o serviço incentiva os criadores a serem transparentes com suas audiências sobre como os fundos serão utilizados e a fornecerem atualizações sobre os resultados das campanhas. Essas medidas ajudam a manter a integridade das campanhas de arrecadação e a construir confiança entre os criadores e suas comunidades.
Temos testemunhado streamers demonstrando o poder de suas comunidades ao arrecadarem fundos significativos para diversas causas em momentos críticos. Por exemplo, durante as enchentes no Rio Grande do Sul em 2024, streamers mobilizaram suas audiências para apoiar os esforços de ajuda, fornecendo auxílio essencial às pessoas afetadas pelo desastre sem precedentes que desalojou mais de 620 mil pessoas.
De forma semelhante, durante a pandemia, streamers arrecadaram fundos para apoiar trabalhadores da linha de frente e aqueles impactados pela Covid-19. Após as enchentes em Petrópolis, comunidades na Twitch se mobilizaram para ajudar as vítimas, destacando o papel impactante dos streamers ao abordar crises reais por meio de sua influência digital.
O POVO - Pensando no futuro, como a Twitch planeja evoluir para continuar sendo um espaço que transcende o entretenimento, permitindo que a comunidade gamer tenha um papel ainda mais impactante em causas sociais e na construção de redes de apoio?
Anadege Freitas - A Twitch está na vanguarda da transformação do entretenimento por meio da experiência dos fãs e na atração de uma nova geração de admiradores de esportes com eventos liderados por streamers. Novos formatos interativos e dinâmicos, como a Kings League e La Velada del Año, revolucionaram a forma como os fãs interagem com esportes, tornando a experiência de visualização mais imersiva e participativa. A Twitch está moldando uma nova era de entretenimento esportivo, que é mais inclusiva, dinâmica e orientada pelos fãs, oferecendo às marcas uma oportunidade de se destacarem nesse cenário em evolução de conteúdo esportivo e digital ao vivo.
Essa atmosfera comunitária e os recursos da plataforma criam um ambiente onde os gamers podem encontrar sua comunidade, compartilhar experiências e crescer juntos. Ao fomentar essas conexões, a Twitch garante que cada usuário se sinta valorizado e parte de uma comunidade maior e acolhedora.
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