O Ubirajara jubatus finalmente foi repatriado para o Brasil, após três anos de luta dos paleontólogos brasileiros exigindo o retorno do holótipo. A origem do contrabando é conhecida: Alemanha. Mas se o Ubirajara passou por tantos outros países, fica apenas na imaginação. Fato é que ele finalmente voltará para casa, o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens (MPPCN), em Santana do Cariri, no interior do Ceará.
Eu fui ilustrado pelo designer de Produto Davi Jucimon, aqui do O POVO. Se você ainda não conhece minha história, te sugiro ler a reportagem Arcabouço legal alemão favorece o tráfico? O caso do Ubirajara jubatus
Por enquanto, ele segue em Brasília, para uma solenidade oficial de recebimento do fóssil, com participação dos envolvidos no movimento #UbirajaraBelongsToBR (Ubirajara Pertence ao Brasil, em tradução livre), da ministra da Ciência Luciana Santos edo governador do Ceará Elmano de Freitas.
O Ubirajara jubatus é símbolo da luta contra o tráfico de fósseis e contra o colonialismo científico. A repatriação dele abre precedentes importantes para futuros pedidos de devolução de materiais fósseis do Brasil; e serão muitos.
O POVO acompanha o caso do Ubirajara jubatus desde o começo, em 2020. Veja, nas reportagens abaixo, o desenrolar do processo de repatriação do dinossauro.
Reportagens do O POVO exploram o universo dos fósseis do Brasil e do mundo