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Consumo: reputação de marca x ESG
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO

Consumo: reputação de marca x ESG

Ser bom no que faz e gerar impactos econômicos positivos para o Brasil são os atributos mais importantes para os consumidores, seguidos por questões ESG, diz pesquisa Nexus
Tipo Notícia
EMPRESAS: Brasileiro está mais atento na hora da compra (Foto: Ygor Negrão/ Cabron Studios/Divulgação Natura)
Foto: Ygor Negrão/ Cabron Studios/Divulgação Natura EMPRESAS: Brasileiro está mais atento na hora da compra

A pesquisa “Reputação das marcas: o que move o comportamento dos brasileiros”, feita pela Nexus mostra que ser bom no que faz e gerar impactos econômicos positivos para o Brasil são os atributos mais importantes para os consumidores, seguidos por questões ESG. 

Em relação ao último item, relacionado às boas práticas ambientais, sociais e de governança, o perfil de quem mais se preocupa é composto por mulheres, geração Z, com ensino médio, preta, com renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos, que se identifica com a sigla LGBTQIAPN+ e moradora do Norte e Centro-Oeste do Brasil.

O estudo releva, ainda, que o ESG é mais importante para os setores de alimentos e bebidas, roupas e vestuário, financeiro, de saúde, educação, cosméticos e beleza, automotivo (2° lugar), elétrico, agronegócio, de telefonia e de transporte (3° lugar).

E mostra que, nos dois últimos anos, 47% dos brasileiros deixaram de comprar produtos ou serviços de empresas que se viram envolvidas em episódios de desrespeito ou discriminação, incluindo racismo, homofobia, preconceitos e desrespeito com seus funcionários.

Quando se juntam a isso boicotes gerados por questões relacionadas a compliance ou posicionamentos políticos, esse percentual sobe para impressionantes 59%.

Finalistas ESG

O POVO é finalista do Prêmio Marco Maciel com duas reportagens sobre ESG: "Meio Ambiente, cidades e pessoas", assinada por Carol Kossling, e "Longevidade, sustentabilidade e ESG: os novos olhares do mercado de seguros", de Carol Kossling e Larissa Viegas. 

No especial "Meio Ambiente, cidades e pessoas", dividido em dois episódios, destaca-se, por meio de dados, que os problemas socioambientais enfrentados atualmente são críticos e urgentes. E que é preciso maior conscientização e ação por parte da população, dos governos e das empresas para o cenário de degradação dos recursos naturais mudar.

Jornalistas Larissa Viegas e Carol Kossling(Foto: Fernanda Barros/Julio Caesar)
Foto: Fernanda Barros/Julio Caesar Jornalistas Larissa Viegas e Carol Kossling

E a reportagem "Longevidade, sustentabilidade e ESG: os novos olhares do mercado de seguros" exemplifica como as cidades e as empresas de seguros têm se preparado para o aumento da expectativa de vida da população brasileira. A cerimônia de premiação será realizada no dia 26 de novembro, em Brasília.

Algodão

Com sede em Fortaleza, no Ceará, a  Icofort, que nasceu a partir da Companhia Industrial Algodoeira do Nordeste S/A, fundada em 1965 em Icó, expande sua atuação no Brasil e inaugura filial, no próximo dia 29 de novembro, em Nova Mutum (MT).

A nova fábrica produzirá diversos produtos, que inclui uma linha de óleos, margarinas, livres de gorduras hidrogenadas, rações, celulose e gorduras, projetados para atender às necessidades dos segmentos de alimentos, nutrição animal e biocombustíveis.

O óleo de algodão, reconhecido por suas propriedades nutricionais, rico em vitamina E e Ômega-3, e alta estabilidade térmica e oxidativa, destaca-se como uma das matérias-primas preferidas na indústria alimentícia, Food Service e na produção de biodiesel.

Por lá serão geradois 800 empregos diretos e indiretos para atuarem em uma área total de 259.084m², com capacidade anual de produção de 216.000 toneladas de caroço de algodão e 108.000 toneladas de refino de óleo bruto de algodão. Foram investidos mais de R$ 270 milhões.

Prêmio 1 

A 3ª edição do Ceará Awards premiou iniciativas que fomentam o ecossistema de inovação do Ceará. Foram 13 categorias, incluindo Universidade Empreendedora, Startup do Ano, Heroína ou Herói do Ano e Empresa Inovadora, entre outras.

A Yby Soluções Sustentáveis, que tem Rebeca Wermont como CEO, levou como Startup de Impacto Social; a Eduvem, acelerada pela Casa Azul Ventures, ficou em primeiro lugar na categoria Startup do Ano; e o Instituto Atlântico como Empresa Inovadora.

Rebeca Wermont é CEO da Yby Soluções Sustentáveis(Foto: Divulgação YBY)
Foto: Divulgação YBY Rebeca Wermont é CEO da Yby Soluções Sustentáveis

Prêmio 2

Pelo segundo ano consecutivo, o Instituto Povo do Mar (Ipom) vence o Prêmio Melhores ONGs, realizado pelo Instituto Doar, certificadora social e pelo Instituto O Mundo Que Queremos.

Nas edições 2023 e 2024, o Ipom foi reconhecido como a melhor ONG do Ceará. Este ano, a 8ª edição do prêmio reconheceu 100 organizações que mais se destacam no Brasil, por sua excelência em governança, transparência, comunicação e financiamento.

Em 2024, mais de 700 organizações se inscreveram. Para Fabrini Andrade, diretora do Instituto, o time do Ipom acredita que o amor transforma vidas.

"Nosso trabalho visa proporcionar oportunidades por meio da educação, do esporte e da capacitação profissional, para que nossos mais de 500 meninos e meninas possam construir um futuro com mais protagonismo", afirma.

 

Foto do Carol Kossling

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