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Ano Novo, podemos ser mais sustentáveis
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da editoria de Economia e foi editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO. Atualmente cursa dois MBA em ESG - Trevisan e Faculdade CDL

Ano Novo, podemos ser mais sustentáveis

Todos podemos fazer a nossa parte para um mundo com mais sustentabilidade no meio ambiente, nas relações e nas economias
Tipo Notícia
ATITUDES simples podem mudar o futuro (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal ATITUDES simples podem mudar o futuro

Para muitos o ano começa oficialmente hoje, primeira segunda-feira de 2025, uma nova chance e 365 dias de oportunidades. Por mais que alguns achem tudo besteira, a vida mais que nunca está pedidindo pausas, avaliações e recomeços. E para isso, nada melhor do que o início de um novo ano.

Além das empresas, que aproveitam a época para reverem seus processos e gestões, todos nós, podemos fazer isso nas nossas vidas pessoais e nas nossas relações com o próximo e com a gente mesmo.

É preciso ter governaça do que queremos para mudar velhas atitudes. Desde a mais simples, como fechar a torneira ao escovar os dentes ou consumir de forma mais consciente, a trocar o carro pela bicicleta ou separar os resíduos para uma coleta mais efetiva. 

 

Qualquer uma delas está relacionado a nossa convivência em sociedade e com o meio ambiente. Uma boa dica para esse início de janeiro é o livro de Marcus Nakagawa, 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo. Com uma leitura leve, simples e bem prática, ele nos mostra como podemos ser agentes de transformação para o mundo que desejamos. O futuro já começou!

Investimentos 

Segundo a XP, a agenda ESG mostrou resiliência e vem conseguindo evoluir na tomada de decisões dos investidores e lançou o relatório "Onde Investir em 2025". Entre os apontamentos está o impulso da transição energética ganha força. 

Para a investidora, a necessidade de energia limpa se mantém em alta, especialemnte pelo aumento  nas emissões mundiais de CO2, provenientes da geração e uso de energia. Assim como o aumento nas  temperaturas médias globais.

No Brasil, a expectativa é alta para transição econômica de baixo carbono, por meio de projetos de eficiência, armazenamento e infraestrutura.

Outro ponto de atenção é o avanço do uso da inteligência artificial, que eleva a demanda por energia, especialmente dos data centers. Assim como a governança como um fator crítico para os acionistas, pois o Brasil precisa de uma cultura de ativismo acionário.

A XP vê três fatores impulsionando esse movimento: iniciativas globais para engajamento coletivo; mudança regulatória; e correlação entre uma sólida governança e desempenho.

Na parte ambiental, 2025 sela a metada da década que muitas empresas criaram metas para diminuir seus efeitos lançados na atmosfera que influenciam nas altas temperaturas. É tempo de revisitar o cumprimento dos objetivos preestabelecidos.

E, por último, o relatório cita a realização da COP30 no Brasil. O que atrairá muitas iniciativas e investimentos para as empresas brasileiras. Entre os temas em destaque as apostas são: uso da terra e desmatamento; biodiversidade e contabilidade do capital natural.

 

Net Zero

A Pirelli obteve 84 pontos no contexto da Avaliação de Sustentabilidade Corporativa da S&P de 2024 com pontuações máximas em várias áreas, incluindo Ética Empresarial, atenção aos Direitos Humanos, Programas e Políticas para saúde e segurança no trabalho, gestão ESG e classificação da cadeia de suprimentos.

Também obteve pontuações máximas pelas atividades que fazem parte do caminho da empresa rumo ao ambicioso objetivo de Net Zero até 2040, como produtos de baixo carbono, gestão das mudanças climáticas, do meio ambiente e da biodiversidade.

Impacto

O Impacta Ceará está mapeando negócios de impacto socioambiental e dinamizadoras que impulsionam o ecossistema de impacto no Estado até 31 de janeiro. A proposta é estimular a temática local e criar uma vitrine digital. Podem se inscrever negócios de impacto socioambiental que geram soluções para desafios sociais e ambientais. E, também, dinamizadoras de impacto, como aceleradoras, incubadoras, hubs de inovação, organizações de apoio, financiadoras e universidades. Mais informações em https://forms.gle/Az1zfnW6ZmCfCPPB6. E
para dinamizadoras https://forms.gle/ZXM26iN9tCJPziyf9.

Foto do Carol Kossling

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