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ESG: É preciso falar para mudarmos atitudes
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO

ESG: É preciso falar para mudarmos atitudes

Essa semana a coluna completa dois anos! Muitas histórias, muita informação e muito impacto. E, sempre, com muito espaço para as mulheres. Como o reconhecimento da primeira edição do Prêmio Mulher Arcelor MIttal no Ceará
Tipo Notícia
 MULHERES na abertura da Jornada do Conhecimento da Arcelor Mittal (Foto: Arquivo pessoal Carol Kossling)
Foto: Arquivo pessoal Carol Kossling  MULHERES na abertura da Jornada do Conhecimento da Arcelor Mittal

Dois anos! Essa semana a coluna celebra essa data tão marcante no diálogo sobre temáticas relevantes ao nosso dia a dia. Foram muitas pautas, assuntos e informações novas para a maioria dos leitores, já que a sigla ESG ganhou maior visibilidade nos últimos anos no Brasil e no Ceará.

Porém, mais que três letras ela carrega todo o simbolismo que precisamos ter, cada dia mais, sobre a conscientização que o futuro do planeta e das relações depende de cada um de nós. A pandemia reforçou e, mostrou na prática, que não vivemos sós, isolados em nossas bolhas ou mundinhos paralelos.

Quer queiram, ou não, estamos todos conectados e toda e qualquer ação, desde jogar um papel em via pública às empresas que eliminam produtos químicos em águas limpas e correntes, está interligada. Fora isso, outros assuntos que envolvem as pessoas também fizeram parte.

Entre eles, vulnerabilidade social, fome, descriminação, racismo e machismo dentro e fora do ambiente de trabalho. Evoluímos? Sim, mas temos muitos mais elos a serem construídos, mais lições a serem aprendidas e, por isso, vamos continuar juntos em busca de mudanças de comportamento na sociedade, com a sociedade e para a sociedade.

Obrigada a todos que acompanham e vamos aumentar nossa rede de impacto. Seguimos com o propósito de levar mais conhecimento a todos nós.

Potência feminina

Pela primeira vez no Ceará, acontece o Prêmio Mulher ArcelorMittal, organizado desde 2019, para reconhecer e valorizar mulheres empreendedoras que criam, desenvolvem e promovem iniciativas voltadas à transformação social. Entre as categorias estão academia, empresa privada, poder público, terceiro setor, público interno e imprensa.

Na última categoria O POVO concorre com dois projetos: o Legados, que valoriza o empreendedorismo e conta a histórias por trás de grandes empresas do Ceará, e o O Futuro da Indústria Sustentável, que traz a importância da inovação e das práticas ESG e de sustentabilidades no novo momento de desenvolvimento social e econômico do Brasil e do Estado. O resultado será divulgado dia 22 de maio.

As três finalistas em cada categoria participaram no último sábado, 6, do início da Jornada de Aprendizagem, parte da prmiação, em que trocaram conhecimento e informações sobre seus trabalhos que estão concorrendo para inspirar e impactar ainda mais pessoas.

Entre eles, concorrente da categoria terceiro setor está o projeto Nadar (Núcleo Adaptado de Desporto Aquático e Reabilitação), comandado pela educadora física Heloisa Stangier, que atende, desde 2009, pessoas com deficiências físico-motoras e deficiência intelectual, a partir de sete anos de idade.

Com orgulho, Heloísa fala de cada um dos seus atletas, atuais e que passaram por suas aulas, e da luta contra o capacitismo que muitas vezes está nas próprias famílias.

Oportunidade e empoderamento

Outro projeto da mesma categoria é o Giardino Buffet, idelaizado pela psicóloga indígena Natália Tatanka, que transforma a vida de mulheres periféricas do bairro Bom Jardim, muitas em situação de vulnerabilidade social e vítimas de violência doméstica, que passam a trabalhar no buffet e gerar sua renda. O lucro é usado como fonte de sustentabilidade para ações de cuidado com a comunidade promovidas pelo Movimento Saúde Mental.

E o Vozes da Liberdade, idealizado pela empresária e co-fundadora do Mulheres do Brasil, Annette de Castro, em 2021, que trabalha com egressas em processo de liberação e reinserção social. E prevê, em parceria com outras entidades, formação de grupos de mulheres que recebe apoio financeiro e orientações sobre gestão financeira, práticas socioemocionais e aprimoramento técnico para produzir artesanatos. 

Nele são oportunizadas formação para criar oportunidades que transformam a vida delas, que lutam por uma nova história. 

Rapidinhas

Praias - O Super MiniBox apoiou o Projeto Olho Protetor em uma ação de limpeza na praia de Canoa Quebrada, em Aracati, e recolheu cerca de 400 quilos de lixo na praia de Canoa Quebrada. Essa é a  terceira ação nesse sentido em 2024. 

 

Resíduos - O Mais Vida Menos Lixo, projeto de gestão de resíduos implementado na Vila da Barrinha de Baixo, em Acaraú, recebeu o apoio da Prefeitura de Acaraú para dar continuidade ao projeto no longo prazo. O projeto começou em 2022, quando o Instituto Camboa, do Grupo Carnaúba, trouxe alternativas para diminuir o impacto ambiental causado pelo crescimento populacional na região.

Até hoje, ele contou com a adesão de 97% da comunidade local e recuperou 20% de resíduos. Foram 18 toneladas coletados, o equivalente a 11 caminhões, que foram descartados e destinados de maneira correta na Vila da Barrinha de Baixo.

O objetivo do Instituto Camboa e Prefeitura de Acaraú é replicar essa parceria público-privada em outras comunidades da região, e viabilizar a expansão para o município vizinho de Cruz, sendo capaz de envolver a comunidade e oferecer soluções para a gestão de resíduos atual, considerando as características locais e o sistema de coleta dos municípios.

 

Artesanato - Catarina Mina estreia no SPFW, no dia 12 de abril, sob o tema Guardiãs da Memória, em homenagem às artesãs do Ceará, que participam da produção de peças da marca desde sua criação há 18 anos. 

Serão apresentados 40 looks feitos à mão, com técnicas artesanais como filé, bilro, labirinto, palha de carnaúba, fibra de croá, bordado, e o crochê.  Atualmente, a rede é composta por 31 comunidades e 450 artesãs, sendo 99% mulheres, muitas delas mães (92,4%) e avós (38,2%).

 

Foto do Carol Kossling

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