
Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
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Frequentemente citado como um dos principais nomes da oposição para a eleição de 2026 no Ceará, o ex-presidenciável Ciro Gomes se queixou neste fim de semana da relação com seu atual partido, o PDT, no Ceará. Se dizendo "muito infeliz" com a sigla, o ex-ministro afirma não possuir hoje sequer legenda para ser candidato pelo pedetismo no Estado. A "barreira", destaca, teria relação direta com articulações do ministro Camilo Santana (PT). "Eu estou muito infeliz no PDT, porque a burocracia do PDT tirou o partido no Ceará, hoje se eu quiser ser candidato no Ceará eu não tenho partido, porque o meu partido foi vendido para o PT", disse, em coletiva de imprensa após participação no 30º Congresso Nacional de Administração (Conad), em Goiânia.
O ex-ministro também afirma que a base governista do Estado estaria atuando para atrapalhar possível ida do ex-prefeito Roberto Cláudio ao União Brasil. Anunciada em junho, mudança ainda não tem data para ocorrer.
"Agora o Camilo Santana está oferecendo o cofre do Ministério da Educação, o FNDE, para o União Brasil para tirar o partido do Roberto Cláudio, que era do PDT e teve que sair porque o PDT foi tirado e vendido ao PT", diz.
Ciro também lamentou apoio do irmão, Cid Gomes (PSB), à candidatura do deputado Júnior Mano (PSB) ao Senado em 2026. "O Júnior Mano está respondendo a um inquérito na PF. É isso que está acontecendo no Ceará", diz.
Ciro Gomes também reafirmou a intenção prioritária em "unir todos os pedaços e frações de oposição" do Ceará para desafiar a hegemonia petista em 2026. "O PL faz parte desse empreendimento", afirma.
Ocorre nesta segunda-feira, 6, às 11h, reunião convocada pelo MPCE com órgãos ambientais e com especialistas da UFC para discutir desmatamento de 40 hectares no entorno do Aeroporto de Fortaleza.
A Kooperation Brasilien, rede de diversos órgãos que tratam das relações entre Brasil e Alemanha, destacou de maneira crítica, no último fim de semana, envolvimento da empresa alemã Fraport no caso.
A Primeira Turma do STF rejeitou na última semana, de forma unânime, os últimos recursos do ex-deputado Cabo Sabino na Corte. Em maio de 2024, ele foi condenado a 9 anos de reclusão por liderar o motim de policiais militares de 2020.
Em outubro do ano passado, no entanto, o TJCE reconheceu a prescrição dos crimes de aliciação para motim e incitamento, reduzindo a pena total do ex-deputado para quatro anos de prisão, no regime aberto.
O relator do caso na Primeira Turma do STF, ministro Luiz Fux, votou pela rejeição do recurso do Cabo Sabino no caso. Ele foi acompanhado por todos os demais integrantes da Primeira Turma do Supremo.
Como esperado, ato de filiação de prefeitos ao PSB na sexta-feira passada acabou tendo ares de (mais um) lançamento da pré-candidatura do deputado Júnior Mano (PSB) ao Senado. /// O prefeito de Aquiraz, Bruno Gonçalves (PSB), foi um dos mais empolgados, destacando união de prefeitos pela candidatura.
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