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Por mais empatia e representatividade em nossas vidas
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Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Unifor e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da equipe de reportagem do Anuário Ceará e da editoria de Economia do O POVO. Atualmente é Editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO

Por mais empatia e representatividade em nossas vidas

Junho é o mês que se celebra o Dia Mundial da Empatia, 12, ação emocional tão necessária nos dias atuais
Tipo Notícia
BONECAS pretas criadas pela artesã Armicinha Leone (Foto: Armicinha Leone/ arquivo pessoal)
Foto: Armicinha Leone/ arquivo pessoal BONECAS pretas criadas pela artesã Armicinha Leone

Muitas vezes confundida com outras capacidades ou até mesmo emoções, a empatia é uma habilidade psíquica, que pode ser desenvolvida, de sentir e perceber o mundo a partir do outro. 

É evitar julgar antecipadamente alguém só porque tem um jeito ou uma opinião, ou até mesmo fez uma ação, que talvez, você na mesma situação não fizesse. A empatia é compreensão. E, em junho, muitas organizações e empresas trabalham o tema, pois estão, ou devem estar, cada vez mais diversas.

Por see um comportamento e não um sentimento, todos podem desenvolver essa habilidade desde a infância ou mesmo na vida adulta.

Essa semana, com a discusão da Lei do Aborto nas manchetes de todo o Pais, fica clara a falta de empatia de políticos ao querer criar regras e leis punitivas absurdas sobre a vida alheia. 

Ser empático não significa ser simpatico ou concordar com as ações dos outros e sim elaborar conexões entre pessoas muito diferentes. Para quem não exerce, ainda é tempo de aprender!

Identificação 

A Avante – Educação e Mobilização Social, organização responsável pelo levantamento da campanha Cadê Nossa Boneca?, informa que, em 2023, do universo de 1.542 modelos de bonecas produzidas no Brasil, 1.333 são brancas e 209 são pretas, o que corresponde a 13,6% dos modelos identificados.

Apesar do índice ser baixo, ele já foi menor, e, 2016, na primeira pesquisa, apenas 6% dos tipos de brinquedos pesquisados eram pretas.

Fator que causa estranhamento já que se comparada a declaração  da população de pardos e pretos no Brasil, que representa 55,5%, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

 

Bonecos pretos produzidos pela artesã Armicinha Leone(Foto: Armicinha Leone/ Arquivo pessoal)
Foto: Armicinha Leone/ Arquivo pessoal Bonecos pretos produzidos pela artesã Armicinha Leone

Isso no dia a dia significa falta de representatividade e valorização da cultura negra no país, em especial com as crianças que não se identificam com os modelos disponíveis no mercado.

Atenta a isso, a há mais de cinco anos, a artesã Armicinha Leone criou um ateliê, Boneca Palmas, somente de bonecas pretas, no Espirito Santo, onde faz à mão todos os modelos e vende para todo o Brasil.

A artista, que foi uma das finalistas do Prêmio Mulher Arcelor Mital no Espírito Santo, aprendeu a fazer bonecas desde pequenas com a mãe e a avó. Mas foi há pouco mais de trinta anos, quando sua filha nasceu, que pro falta de opção de ter bonecas pretas passou a tingir as bancas com tinta de cabelo e até pós de café.

Armicinha conta, que pintava todas, até chegar na cor que sua filha pudesse se reconhecer. E a filha Yara revela que isso fez toda a diferença em sua vida em relação a como se enxergar, ver o mundo e as pessoas a sua volta. 

Erradicação da fome

Pacto Contra a Fome, movimento nacional liderado por Geyze Diniz, reuniu cerca de 50 empresário no Ceará com a intenção de erradicar a fome até 2030 e ter todos os brasileiros bem alimentados até 2040.

O Estado está entre os prioritários para a organização, porque tem mais de 500 mil pessoas em situação de fome e apresenta oportunidades nas políticas públicas e iniciativas da sociedade civil.

No encontro, os presentes foram convidados a participar da iniciativa por meio de doações. Bia Fiuza e Ticiana Rolim já estão integradas ao projeto e participaram da sensabilização com outras famílias ricas cearenses.

Geyze Diniz, lider do Pacto Contra a Fome no Brasil, esteve com empresários no Ceará(Foto: Paula Casalaspro Zorzi/ Divulgação Pacto Contra a Fome)
Foto: Paula Casalaspro Zorzi/ Divulgação Pacto Contra a Fome Geyze Diniz, lider do Pacto Contra a Fome no Brasil, esteve com empresários no Ceará

A ideia é que com a colaboração da iniciativa civil e da publica, o Ceará se transforme no primeiro Estado a erradicar a fome no Brasil.

As iniciativas vão desde o mapeamento do ecossistema local até a implementação estratégias prioritárias focadas na gestão estadual de segurança alimentar, na inclusão produtiva e acesso a renda, na agricultura familiar e pesca artesanal e, ainda, na reversão de desperdício de alimentos.

Certificação

A Natura recebeu a certificação Platina de Integridade de Carbono, nível mais alto de declaração emitido pela Iniciativa de Integridade dos Mercados de Carbono Voluntários (VCMI), organização internacional sem fins lucrativos reconhecida globalmente como a maior referência no zelo pela integridade do crédito de carbono.

Essa certificação atesta que a empresa comprou e apostentou créditos de carbono de alta qualidade, iguais ou superiores a 100% de suas emissões remanescentes.

Os investimentos da companhia em créditos de carbono de alta integridade vão além de seus esforços de descarbonização alinhados à ciência, impulsionando a meta global de zerar as emissões líquidas e financiando iniciativas em prol das pessoas e da natureza.

A Natura é a primeira empresa sediada na América Latina a ter essa conquista. Recentemente, a companhia anunciou sua estratégia de transição climática, para garantir que a empresa alcance o Net Zero, reduzindo suas emissões em linha com a meta de 1,5°C do Acordo de Paris. 

Diversidade

No mês do orgulho LGBTQIAPN+, o Instituto Atlântico, Instituição de Ciência e Tecnologia com mais 22 anos de atuação no fornecimento de soluções científicas e tecnológicas, reafirma seu compromisso com a diversidade e inclusão.

O Atlântico estabeleceu o Comitê de Diversidade e Inclusão, composto por sete pilares que visam proporcionar oportunidades de trabalho e acesso.

Desde sua criação, em 2022, foram desenvolvidas 30 ações e projetos relacionados ao tema sob a liderança do pilar TodEs, focado na diversidade e inclusão de pessoas LGBTQIAPN+, e possui 22 voluntários.

As atividades abrangem eventos, produção de cartilhas, artigos e ações sociais, demonstrando um engajamento efetivo com a promoção da igualdade em todos os níveis da organização.

No dia 5 de julho, o Instituto promoverá evento voltado para pessoas trans em parceria com o Centro de Referência LGBT Janaína Dutra com o intuito de inserir esse público no mercado de trabalho.

Atualmente, 18% dos colaboradores do Atlântico se identificam como LGBTQIAPN+, um número superior à média nacional de 12%, segundo dados do IBGE.

ODS 6 - Água

A Cagece aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil e pretende atuar ativamente no Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6, relacionado a água potável e ao saneamento.

Foto do Carol Kossling

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