Um ano atrás, um estrondo fez estremecer a manhã de Fortaleza. Sete andares do edifício Andréa, no Dionísio Torres, vieram abaixo. Ao longo dessa semana, O POVO tem relembrado a tragédia. Primeiro, olhou para o passado para contar o que foi o desastre. Depois, para frente. O que mudou de lá para cá. Qual o risco de novos Andréas? Tiramos lições para ter uma cidade mais segura? A resposta, até agora, é que não. Pelo menos não o suficiente. Hoje, O POVO reconta aquele dia 15 de outubro de 2019, e os difíceis dias que se seguiram, de diferentes perspectivas que se entrelaçam. Histórias daquela história. O olhar de sobreviventes - quem foi salvo dos escombros e quem escapou de estar no prédio por questão de minutos. O ponto de vista da vizinhança. De quem sentiu o chão tremer e viu a paisagem mudar para sempre. Quem perdeu amigos, conhecidos, pessoas queridas. A tragédia é vista também pelo ângulo de quem participou das operações de salvamento. O contato direto com a dor, somado à felicidade das vidas que puderam ser salvas. E, também, a perspectiva dos acusados. O andamento judicial da investigação que aponta as responsabilidades por um dia que precisa ser lembrado para que nunca mais se repita.
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TJCE ainda não tem para julgar competência