Carol Kossling é jornalista e pedagoga. Tem especialização em Assessoria de Comunicação pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e MBA em Marketing pela Faculdade CDL. Pautou sua carreira no eixo SP/CE. Fez parte da editoria de Economia e foi editora de Projetos do Grupo de Comunicação O POVO. Atualmente cursa dois MBA em ESG - Trevisan e Faculdade CDL
A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), confirmou na última sexta-feira, 10, que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com temperatura média global da superfície foi 1,55°C acima da média de 1850-1900.
Isso significa que, vivenciamos o primeiro ano com uma temperatura média global superior ao limite de 1,5°C do Acordo de Paris, relativo à média pré-industrial.
O Acordo de Paris é um tratado internacional que estabelece, entre outras coisas, metas para a redução de emissões de gases do efeito estufa e para a adaptação aos impactos das mudanças climáticas.
A meta de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris ainda não foi perdida, mas corre sério risco. O secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou que ainda há tempo para evitar o pior da catástrofe climática. Mas as lideranças políticas devem agir agora.
Já a secretária-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Celeste Saulo, chama a atenção para a quantidade de anos que isso vem se repetindo.
"Não tivemos apenas um ou dois anos recordes, mas uma série completa de dez anos. Isso foi acompanhado por condições climáticas extremas e devastadoras, aumento do nível do mar e derretimento do gelo. Tudo isso foi impulsionado por níveis recordes de gases de efeito estufa devido às atividades humanas”, disse.
O aquecimento dos oceanos em 2024 desempenhou um papel fundamental nas altas temperaturas recordes do mundo. E não apenas na superfície, mas também a dois mil metros de profundidade, de acordo com o Instituto de Física Atmosférica da Academia Chinesa de Ciências.
De 2023 a 2024, o aumento global do conteúdo de calor nessa profundidade é de 16 zettajoules (1021 Joules), cerca de 140 vezes a geração total de eletricidade do mundo em 2023.
O oceano armazena cerca de 90% do excesso de calor resultante do aquecimento global, tornando-o um indicador crítico da mudança climática.
Em março desse ano, a OMM lançará relatório Estado do Clima Mundial 2024 com todos os detalhes dos principais indicadores de mudança climática, incluindo gases de efeito estufa, temperaturas da superfície, calor do oceano, aumento do nível do mar, recuo das geleiras e extensão do gelo marinho.
Agora é lei, a proibição de importação de resíduos sólidos e de rejeitos. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou no dia 7 de janeiro a Lei 15.088, que proíbe a importação de resíduos sólidos e de rejeitos, inclusive papel e derivados, plástico, vidro e metal.
Antes disso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos só proibia a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos que causassem danos ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal.
A nova lei traz algumas exceções como uma que permite a importação de resíduos utilizados na transformação de materiais e minerais estratégicos, inclusive aparas de papel de fibra longa, e de resíduos de metais e materiais metálicos.
Ainda é permitido aos importadores e fabricantes de autopeças, mas não os de pneus, importar resíduos sólidos derivados de produtos nacionais previamente exportados, para fins exclusivos de logística reversa e reciclagem integral, mesmo que classificados como resíduos perigosos. Haverá regulamentação para esses casos.
Alimentos
Na primeira semana desse ano, a Cerbras realizou a doação de mais de 11 mil kg de alimentos e 214 brinquedos para cidades do interior cearense - Itapajé, Irauçuba, Santa Quitéria, Frecheirinha, Cruzeta e Canindé.
Em sua quarta edição, a iniciativa fez parte da “Gincana do Bem”, ação conjunta organizada pelos colaboradores da empresa, que se dividiram em grupos para a arrecadação.
“Acreditamos que o sucesso de uma empresa está intrinsecamente ligado ao bem-estar da comunidade onde ela está inserida. A solidariedade é o alicerce de uma sociedade mais justa e ao doar alimentos e brinquedos, estamos demonstrando que a indústria pode ser um agente de transformação social positiva”, destacou Ana Lúcia Mota, presidente da Cerbras.
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