 
          Vertical é a coluna de notas e informações exclusivas do O POVO sobre Política, Economia e Cidades. É editada pelo jornalista Carlos Mazza
 
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Confirmado como relator do Plano Diretor de Fortaleza, o vereador Bruno Mesquita (PSD) rejeitou nesta quinta-feira, 30, aceitar qualquer "imposição" sobre como deve ficar o texto final do projeto. "Sou pautado pelo diálogo, pela conversa. Não sou pautado por imposições, isso não faz parte da minha vida. Tanto é que eu saí do governo Sarto (por isso)", disse o vereador à estagiária Camila Maia, da Vertical. Destacando a necessidade de que o novo Plano concilie crescimento econômico e preocupações sociais e ambientais, o parlamentar afirmou que a discussão terá a "harmonia" como palavra de ordem, mas sinalizou que não existem pontos "intocáveis" no projeto. "É preciso ter harmonia, não ser nem tanto para um lado, nem para o outro", diz Mesquita.
Enviado ao Legislativo na quinta-feira, texto-base aprovado em Conferência da Cidade no último fim de semana acabou sendo mais "protetivo" no zoneamento ambiental que a minuta prévia feita pela Prefeitura.
Entre pontos mais polêmicos, está a previsão de criação de uma Zona de Preservação Ambiental (ZPA) integral para a chamada Floresta do Aeroporto, área prevista para receber um centro logístico de alto investimento.
Liderança ambiental na Câmara, Gabriel Biologia (Psol) defendeu ontem que o texto aprovado na Conferência seja mantido pela Casa. "É o processo mais participativo, o ápice do debate. Não faz sentido derrubar isso".
Entre vereadores, a reversão da ZPA é vista como de interesse do governo Elmano de Freitas (PT). Fala de Mesquita, no entanto, pode ser lida como resistência a imposições tanto do governo, quanto de movimentos ambientais.
O deputado Mauro Filho (PDT) confirmou ontem acordo para assumir a vice-presidência do PDT-CE neste sábado, em convenção do partido. Ele destaca, no entanto, que futuro partidário segue em aberto e será discutido só em 2026.
Frentes sindicais realizaram ontem ato em frente ao Paço Municipal contra à reforma administrativa, em tramitação no Congresso, e com cobranças salariais ao prefeito Evandro, como PCCSs e anuênios atrasados.
 
	        
A Comissão Nacional da Anistia aprovou ontem nota de repúdio contra fala do deputado André Fernandes (PL) com pedido de aplausos em "homenagem" aos cem mortos de operação no Rio de Janeiro. Proposta do cearense Marcelo Uchôa.
Na Alece, um dos discursos de maior repercussão nesta quinta-feira, 30, também envolveu o mesmo tema. Em longa fala, o deputado evangélico Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) fez duras críticas a Fernandes.
"Quem aplaude morte é o inferno, e quem aplaude vida é o evangelho", diz Luiz Henrique. "Eu sou cristão, não posso desejar mal (...) aí dizem 'ah, mas era bandido'. Mas a mãe era crente. Não se respeita mais nem o luto?", diz.
Começou a tramitar ontem na Câmara Municipal projeto de Wander Alencar (Agir) que declara o Ferroviário Atlético Clube como patrimônio cultural imaterial de Fortaleza. /// Já na Alece, Pedro Matos (Avante) apresentou projeto de título de cidadania para o apresentador Luciano Huck, que apoia ações no Estado.
 
 
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